sábado, 19 de março de 2011

NHANHÁ POR DEIZÃO

Existe um bairro em Campo Grande-MS que se chama NhaNhá. É um bairro perigoso, cheio de traficantes e bocas de venda de drogas.
E que NhaNhá pode ser usado como a palavra transa, transar.
Uma noite, um taxista careca estava passando pelas imediações do Supermercado Atacadão da saída para São Paulo, quando uma velha, sem os dentes da frente, cabelo branco e magrinha deu sinal.
O Taxista parou.
- Nhanhá por deizão? Disse a velhinha. Deizão é o aumentativo de dez reais.
- Vamo bora. Disse contente o Taxista que já ia pro lava-jato que fica depois da NhaNhá.
A NhaNhá fica perto de onde eles estavam e a corrida não ia dar R$ 08,00, nem com bandeira 2.
Quando chegou na entrada do bairro o Taxista perguntou.
- Qual rua que a Sra. mora?
- Não moro aqui não meu filho, eu queria era que você me pagasse R$ 10,00 pra gente NhaNhá.
O Taxista, puto da vida, mandou a velhinha prostituta descer ali mesmo. E foi lavar o carro.

domingo, 13 de março de 2011

TRAFICANTE DO MOTEL AMADEUS

Já era noite, Sábado, quando saiu a corrida.
- Unidade para atender o Motel Amadeus.
A corrida foi liberada para mim. E eu me direcionei para a saída de 3 Lagoas.
Cheguei lá e embarquei um casal. O cara me mandou seguir para o bairro Tiradentes. Fiquei puto, mas, menos mal eu pensei, já que o bairro fica onde era meu ponto. Daí, eu aumentei um pouco o rádio para tentar ouvir outra corrida pra eu voar ainda carregado.
Mas, ouvindo a conversa do casal pude ouvir que eles iriam para o centro.
- Vocês vão ficar por aqui mesmo? Perguntei.
- Não, não. Agente vai pra Rui Barbosa. Respondeu o rapaz.
Abaixei o rádio.
O cara falou, vira aqui, vira ali, a direita, vira aqui, pára.
Parei.
- Espera ai que já volto.
Daí eu fiquei fazendo não sei o que e quando reparei já tinha um policial na minha janela.
- Mão no volante motorista. Falou o policial com uma metralhadora do tamanho do mundo.
- Tudo bem Sr. mas, posso pelo menos desligar o carro.
- Pode. Respondeu o policial.
- Cadê o cara. Perguntava o outro policial para a garota que ficou no banco de trás do Táxi.
- Cadê o cara. Perguntou o policial pra mim.
- Sei não. Ele desceu aqui e nem vi para onde ele foi.
- Cadê o cara. Perguntou de novo para a garota.
Ela sempre falava que não sabia dele. Não tinha visto onde ele entrara. Disse também que era garota de programa e que o cara tinha pago pra ela ficar com ele no motel.
O policial disse que estava seguindo eles desde manhã. Que eles saíram várias vezes do motel e que não pediram nada para comer.
A mulher alegou que era garota de programa e que eles estavam usando drogas e fazendo sexo o dia todo e por isso não pediram nada para comer.
Pedi ao policial para que eu saísse do carro.
Além de satisfazer meu desejo ele vasculhou o interior do carro e pediu para eu abrir o porta-malas.
Fiz tudo o que o policial mandou, só que ele não achou nada.
Foi quando ele me chamou de lado, mantendo a mulher ainda no interior do veiculo.
- Você não viu nada mesmo?
- Nada. Eu peguei eles no motel e os trouxe para cá, depois ele me disse que iríamos para o centro.
- Mais nada?
- Nada mesmo.
- Esse pessoal tá com rolo. Eles tão com alguma coisa escondida no motel e não tão com jeito de tirar de lá. Nós estamos seguindo eles desde as 6 da manhã. Foi a recepcionista do motel quem ligou pra gente avisando que eles trocaram de quarto por 4 vezes e que tinha algo de estranho nos 2.
- Vamos fazer o seguinte. Disse o policial me levando para trás da viatura.
- Vou fingir que liberei vocês. Daí finjo que vamos embora, mas, na verdade, vamos estar escondidos esperando o cara voltar.
- Mas, e eu?
- Fica tranqüilo, não vai dar nada pra você.
- Vou cooperar.
- O policial liberou agente, eles vão embora. Falei pra moça.
- Agora, só quero uma coisa, o meu dinheiro da corrida. Daí você também ta liberada e cada um segue seu caminho.
- Eu não tenho dinheiro. Respondeu marrenta.
- Como não, se você mesmo falou que era prostituta. Ou você é put4 boazinha, dá por caridade?
- Acontece que ele me deu R$ 500,00 pra eu passar o dia com ele, cobrei adiantado e deixei a grana lá em casa.
Pensei, tô fud1d0. se eu for lá na casa dela e não tiver nada eu pago além desses km outros tantos. E era melhor eu libera-la do que pagar pra ver.
Agente tava encostado no carro fumando um cigarro quando o cara apareceu.
- Volta! Volta! Volta! Volta! Os omi tão atrás de você. Disse a mulher para o rapaz que deu meia volta.
- Pra mim chega. Boa sorte pra você.
- Me dá seu celular que te ligo lá do centro pra você receber a sua corrida.
- Não, deixa quieto, vá em paz.
Entrei no Táxi e dei meia volta pra pegar a avenida. Quando não esperava mais nada naquela noite, o cara dá sinal para eu parar.
Parei.
- Cadê a menina? Perguntou o cara.
- Cadê meu dinheiro? Perguntei de volta.
- Putz cara, não tenho nada aqui, mas, me leva de volta no motel que te pago R$ 100,00 pra você me tirar de lá.
- Tá doido? Respondi irritado.
- Eu tenho 50 kg de pó (cocaína) e R$ 30.000,00 posso te dar até mais.
- Boa noite pra você.
Arranquei o carro e fui pro ponto contar essa estória pros parceiros.

segunda-feira, 7 de março de 2011

SITE INTERESSANTE

Eu testei e deu certo.
Na verdade é pura matemática.
Mas, como não me dou bem com os números.

TÁXI ELÉTRICO

Tomara que a moda pegue e chegue logo por aqui. Daí, alguns problemas deixaram de existir e deixaremos de ouvir frases como:
"Corre moço que tô atrasado"
"Esse carro bebe mais do que o dono"
"Roubaram o Táxi e abandonaram o Taxista"

Primeiro táxi elétrico do Brasil começa a circular no Paraná - 30/09/2010 15:40
Começou a circular nesta quinta-feira (30), em São José dos Pinhais, o primeiro táxi elétrico do Brasil. O veículo atenderá os usuários do Aeroporto Afonso Pena, onde a Copel instalou o primeiro ponto de para recarga para automóveis elétricos, chamado de eletroposto.
“Mais uma vez, o Paraná sai na frente. Esse veículo elétrico é o primeiro de uma frota limpa. Lançamos aqui uma tendência que, esperamos que dentro em breve, se estenderá a ônibus, vans e carros de passeio”, disse o governador Orlando Pessuti.
O veículo elétrico que passa a ser testado como táxi é um projeto que envolve estudos conjuntos da Copel, Itaipu Binacional e Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec).
Com as baterias totalmente carregadas, o automóvel possui autonomia para rodar 150 quilômetros. São necessárias oito horas para a recarga total (Muito tempo dependendo do ponto), mas o eletroposto da Copel também permite cargas rápidas, realizadas em 30 minutos. Um dos objetivos dos testes é desenvolver tecnologia para que o tempo de recarga total não ultrapasse 05 minutos.
Ainda não há custos definidos para a energia disponível no eletroposto, mas estima-se que a carga cheia custe entre R$ 5 e R$ 8. Para a recarga do veículo, o motorista usa um cartão pré-pago desenvolvido pelo Lactec, que libera o crédito para a energia. “Logo, o motorista poderá o abastecer o automóvel com energia, e o débito será lançado na conta mensal da Copel”, adiantou Pessuti.
Segundo ele, o Paraná espera ver constituída uma frota de veículos elétricos até a Copa do Mundo de 2014, que terá Curitiba como uma das sedes. “Este projeto mostra que nossa capital tem condições não apenas de sediar jogos da Copa, mas também de desenvolver uma infra-estrutura avançada na área de energia, tanto com os eletropostos quanto com a implantação de uma rede inteligente de energia, o chamado smart grid”.
Os automóveis elétricos são mais silenciosos, menos poluentes e têm custos de manutenção e de rodagem mais baixo que os dos similares à combustão. O quilômetro rodado do carro elétrico chega a custar 20% do de um carro a gasolina, álcool ou diesel.
POLUIÇÃO ZERO - O veículo elétrico disponível para uso e experimentação dos passageiros que desembarcam no Afonso Pena foi montado há dois anos, por meio de um trabalho de pesquisa em parceria envolvendo a Copel, Itaipu Binacional, Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) e empresas privadas. Para este projeto experimental do táxi elétrico, a Copel firmou um convênio com a Infraero, Prefeitura de São José dos Pinhais e Cooperativa Aerotáxi.
O uso do veículo como táxi tem o objetivo de iniciar um estudo sobre o impacto que esta nova tecnologia terá no sistema elétrico quando os paranaenses começarem a usar este tipo de automóvel. Além de ser muito mais econômico que os veículos com motor a combustão, a emissão de poluentes de um carro elétrico é praticamente nula, considerando que a energia elétrica no Brasil é produzida quase na totalidade por usinas hidrelétricas (uma pena e um atraso).
“Com a disponibilização deste táxi à população, damos início à primeira fase do estudo de implantação de eletropostos no Paraná e, também, apresentando o carro elétrico à população para que ela note os benefícios ambientais que ele traz”, explicou o presidente da Copel, Ronald Ravedutti. O custo do quilômetro rodado com um carro elétrico equivale a 20% do de um veículo movido a gasolina. Além disso, requer menos manutenção porque tem mecânica mais simples, não polui o meio ambiente e não emite ruídos.
O Brasil conta atualmente com 30 eletropostos que se prestam à recarga dos veículos elétricos do projeto liderado por Itaipu, de acordo com Nilton Pohl Ribas, presidente do Lactec. A Copel divulgou recentemente que pretende investir R$ 350 milhões em tecnologias de modernização da rede elétrica de Curitiba e Região Metropolitana até 2014.
Segundo o engenheiro, o projeto de demonstração possibilitará o início de estudos sobre o desempenho do veículo e seu impacto sobre o sistema elétrico, trazendo mais subsídios para o desenvolvimento dos postos elétricos e sobre qual a melhor forma de fazer a cobrança da energia utilizada para a carga da bateria. Além disto tudo, explicou Doetzer, é uma forma de se testar a aceitação do carro pelos motoristas e passageiros. “A partir da divulgação deste projeto, espera-se que outros fabricantes forneçam veículos elétricos para estudos”, afirmou. Neste caso, a Copel forneceria a infra-estrutura necessária para recarga.
PROJETO EXPERIMENTAL - Quem quiser experimentar o táxi elétrico precisa comprar o voucher no guichê da Cooperativa Aerotáxi, que participa da experiência, no saguão do aeroporto. O passageiro terá um desconto de 20 reais no valor total da corrida. A compra direta no balcão da cooperativa é a forma mais adequada de controlar se o carro está disponível ou não para rodar e, também, porque ele não tem taxímetro (errado). Ou seja, as corridas precisam ser pré-pagas. O aeroporto foi escolhido para o teste devido à facilidade de gerenciamento do uso do carro e por causa da grande circulação de pessoas pelo local.
O carro elétrico que está sendo usado no projeto experimental da Copel tem autonomia para rodar 100 quilômetros quando abastecido com carga cheia. Ele possui uma bateria que requer oito horas de recarga para ficar completa. Ainda não há valores exatos do custo da recarga, mas estima-se que a carga cheia deverá custar entre 5 e 8 reais.


(http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=59521&tit=Primeiro-taxi-eletrico-do-Brasil-comeca-a-circular-no-Parana&ordem=70000)

sábado, 5 de março de 2011

COISA INTERESSANTE DE SE LER

Câmara aprova regulamentação da profissão de taxista (Já não era sem tempo)
Brasília – DF (07.02). A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou proposta que regulamenta a profissão de taxista. O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), ao Projeto de Lei 3232/04, do ex-deputado Confúcio Moura.
Como tramita em caráter conclusivo, o projeto seguirá para o Senado, a não ser que haja recurso para que ele seja analisado pelo Plenário. (Ainda demora então)
Pelo texto, será privativa dos taxistas a utilização de automóvel para o transporte remunerado de, no máximo, sete passageiros. Em municípios com mais de 50 mil habitantes, será obrigatório o uso de taxímetro, anualmente conferido pelo órgão competente.
Requisitos
Além de habilitação nas categorias B, C, D ou E, são requisitos para exercer a profissão de taxista:
- Frequentar cursos – promovidos por entidades reconhecidas – de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos;
- Manter o automóvel com as características exigidas pela autoridade de trânsito;
- Obter certificação específica para a profissão, emitida pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço;
(Tudo isso Campo Grande-MS já tem a novidade é a seguinte)
- Estar inscrito como segurado do INSS (quem paga é o patrão); e
- Ter a Carteira de Trabalho (CTPS), para o profissional taxista empregado.
Autorização
O taxista poderá ser:
- Autônomo (detém autorização para prestar o serviço por conta própria);
- Empregado (presta serviço em veículo de empresa autorizada);
- Locatário (aluga veículo de titular de autorização); ou
- Auxiliar de condutor autônomo (também precisa de certificação específica).
Os taxistas autônomos poderão deter uma única autorização. Os veículos que transportem passageiros sem a devida autorização serão apreendidos pelo órgão municipal competente.
A proposta altera a Lei 6.094/74, que trata da atividade de auxiliar de condutor autônomo. A lei atual faculta ao condutor autônomo a cessão do seu automóvel, em regime de colaboração, a no máximo 2 outros profissionais. O projeto prevê que o autorizatório poderá cadastrar 3 profissionais como auxiliares.
O contrato entre eles será de natureza civil, não havendo vínculo empregatício. (Não gostei)
Os auxiliares, porém, deverão receber o piso remuneratório e contribuir para o INSS, sendo o titular do veículo responsável pelo recolhimento. (Muito justo)
O relator alterou o substitutivo aprovado, em outubro de 2009, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que previa o regime de permissão, em vez da autorização, para a prestação de serviços de táxi.
O projeto original também previa a permissão. "Esses serviços públicos devem ser autorizados, e não permitidos, uma vez que os particulares autorizatários não são agentes públicos, nem praticam atos administrativos; eles prestam, apenas, serviço de interesse da comunidade", disse Índio da Costa.
"A autorização deve ser outorgada sem prazo determinado, de tal forma que o Poder Público possa revogá-la a qualquer momento, sem direito a indenização", complementou.
Direitos e deveres
Conforme a proposta, os taxistas terão direito a piso salarial, ajustado entre os sindicatos da categoria (Problemão para Campo Grande-Ms, porque o Sindicado aqui é patronal). Além disso, serão aplicados, no que couber, os direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei 5.452/43) e no Regime Geral da Previdência Social (Lei 8.213/91).
Os profissionais taxistas poderão constituir entidades nacionais, estaduais ou municipais que os representem (Ótimo isso porque poderá haver mais Sindicatos e Associações). Essas entidades, que poderão cobrar taxas de contribuição, deverão manter programas de capacitação e qualificação profissional; e fornecer assistência jurídica e social aos associados e familiares.
Entre os deveres dos taxistas, estão:
- Atender o cliente com presteza e polidez;
- Trajar-se adequadamente para a função;
- Manter o veículo em boas condições de funcionamento e higiene;
- Manter em dia a documentação do veículo;
- Obedecer ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB - Lei 9.503/97), bem como à legislação da localidade da prestação do serviço.

A GRINGA E A ÍNDIA

Certo dia me ligam de um hotel distante e famoso aqui na Capital.
Fui lá embarcar uma moradora do Texas. O vôo dela ainda iria demorar e ela me pediu para pararmos num lugar e comprar o tal pequi (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pequi).
Pensei em levá-la ao Mercadão (http://www.mercadaocg.com.br/ ). Afinal, lá tem pequi e outras coisas aqui das redondezas, além de ser um ponto turístico aqui da cidade.
Chegando lá eu fui direto nas índias, que ficam do lado de fora do mercadão e são uma atração à parte, elas ficam ali, vendendo alguns produtos como palmito gueiroba/guariroba(http://pt.wikipedia.org/wiki/Guariroba ) , guavira (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guavira ), pequi, milho, feijão de corda, quiabo, jabuticaba entre outros produtos.
A Gringa ficou maravilhada com as cores e os produtos que as índia ofereciam, e fora que as índias, são índias mesmo, uma coisa que chama a atenção de qualquer turista, sendo ele de fora ou de dentro do Brasil.
Eu perguntei quanto era o vidro de pequi em conserva.
A índia, muito esperta, porque viu que eu estava traduzindo tudo para a moça, colocou o preço do vidro de pequi nas alturas.
- Trinta reais. Disse a índia.
Eu achei um tremendo absurdo. Eu sabia que o preço não era aquele. Não podia ser. Fiquei bravo. Só porque a pessoa é de fora que temos que enfiar a faca? Não. Penso que a pessoa está visitando nosso País e merece o mesmo respeito que gostaríamos de receber caso fossemos para fora.
Fiquei puto.
Disse para Gringa que o pequi estava muito caro e que poderíamos ver se lá dentro do Mercadão achávamos coisa mais barata.
Agradeci a índia dizendo:
- Obrigado pela atenção, mas, isso não se faz.
Ela deu de ombros!
Entramos no Mercadão e qual a minha surpresa de achar o mesmo pequi por R$ 12,0 o vidro.
A Americana ficou encantada. Comprou 5 vidros de pequi, 2 kl de farinha de mandioca, chapéu pantaneiro, cigarro de palha, chaveiro, uns artesanatos e um pouco de pimenta.
Ela queria levar um pilão, só que eu orientei que teria que ter verificado antes se podia levar no avião, devido ao peso e outras implicações que poderia ocorrer.
Penso que os gringos já dão caixinhas (menos quando são mochileiros) então, para que cobrar mais caro?
Cobre o justo e seja feliz.
Dinheiro que vem fácil, vai fácil.

quinta-feira, 3 de março de 2011

MORENINHAS

Campo Grande-MS, tem um bairro chamado Moreninhas. É o bairro mais populoso e maior que temos aqui. Só que, antes de ser Moreninhas ele era chamado de Cidade Morena e então ficou o seguinte, Cidade Morena, Moreninha I, II, III e IV. É um conglomerado de bairros, que ficam longe do Centro.
Saiu a corrida.
- Unidade para atender a Rua “tal” número “tal” na Moreninha II.
O ponto mais próximo bicorou.
- Recreio.
Tem o recreio, alguém mais próximo? Perguntou a central.
- To aqui central na Cidade Morena, Carro 097.
- Embarca 97, Rua “tal” número “tal”.
- Positivo.
O 97 é ainda um dos caras que mais voa na praça. Seu nome é Odilon e seu apelido é Alemão. Todo mundo conhece ele por causa dessas estórias.
Passado mais ou menos 5 minutos, eis que passa na frente do ponto do recreio o 97.
Daí o cara que tinha bicorado a corrida chamou a central.
- Central, quem bicorou na Cidade Morena?
- Foi o carro 97. Respondeu a central.
- Positivo central, ele tá passando aqui em frente ao meu ponto agora, a placa dele é “tal”.
Recapitulando, o 97 tava voando, e só podia passar em frente ao ponto do recreio, porque só passando por lá pra ir até as Moreninhas, não tem outro caminho. E o cara do recreio tava certo em entregar o 97.
O 97 iria tomar um gancho desta vez.
Mas, a estória se desenrolou assim.
- 97. Chamou a central.
- Prossiga ZZB. Respondeu o Odilon.
- Você sabe dos procedimentos. Faz a corrida e tá suspenso até segunda ordem.
- Negativo central, eu bicorei Cidade Morena e era onde eu tava.
- Mas o rapaz do Recreio tá falando que você passou em frente ao ponto dele nesse exato momento.
- Positivo ZZB é que eu estava na frente da Viação Cidade Morena.
Aqui na Capital do Mato Grosso do Sul, tem várias coisas com o nome de Morena ou Cidade Morena; para homenagear a cidade morena. E tem a Viação Cidade Morena que é uma das empresas do transporte coletivo da Capital.
- Deixa quieto central. Deixa ele fazer o frete dele. Disse o caro do Recreio.
Essa é só uma das que esse simpático gigante branco aprontou e ainda apronta nessa praça.