sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PARA BARRAR “CARTEL”, AGETRAN SUSPENDE TRANSFERÊNCIA DE ALVARÁ DE TÁXI

PARA BARRAR “CARTEL”, AGETRAN SUSPENDE TRANSFERÊNCIA DE ALVARÁ DE TÁXI

Lidiane Kober

     Até elaborar novas regras para liberar alvarás de táxi em Campo Grande, a Agetran suspendeu a transferência das autorizações. A medida vai de encontro à cobrança dos cerca de 800 profissionais auxiliares que apelam pelo fim dos “cartéis” e denunciam abusos e condições precárias de trabalho.
     “Paralisamos as transferências”, anunciou a diretora-presidente da Agetran, Kátia Castilho. Coincidência ou não, a decisão saiu após início de investigação do MPT (Ministério Público do Trabalho) sobre permissões e os contratos do serviço de transporte público de táxi.
     O órgão constatou que o serviço não respeita a Lei Federal 8.987/95, que exige processo licitatório para exploração. Outra irregularidade reside no fato de uma mesma pessoa ser dona de mais de um alvará.
     De acordo com o procurador do trabalho, Leontino Ferreira de Lima Júnior, o descumprimento da norma impede novos profissionais de ter acesso ao mercado de trabalho, já que os alvarás concedidos para exploração do serviço estão concentrados em poucos permissionários e de forma ilegal.
     Conforme números da Agetran, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, hoje, 484 veículos tem permissão para explorar o serviço na Capital. Do total, 112, ou seja, 23,1% estão nas mãos dos chamados “tubarões”. Apenas a família de Moacir Joaquim de Matos comanda 10,5% da frota de táxi de Campo Grande.
     Ilegal – Presidente da Assotaxi (Associação dos Taxistas Auxiliares), José Carlos Áquila, garante que a lei federal permite apenas um CPF por táxi. “Essa norma precisa ser cumprida em Campo Grande”, cobrou.
     Segundo ele, o “cartel” se formou na Capital justamente após as transferências. “Acontecia que um autônomo comprava o carro fiado e, depois, não dava conta de pagar as prestações. Nessa hora, apareciam os espertinhos oferecendo quitar a dívida em troca da assinatura de um terno de doação do alvará”, disse.
     Somada à falta de fiscalização e de uma legislação específica sobre a exploração do serviço em Campo Grande, a irregularidade, ainda de acordo com Áquila, foi se formando e ganhando força. “O resultado são muitos carros nas mãos de poucos e exploração dos auxiliares”, comentou.
     Por exemplo, um taxista dono do seu veículo, recebe até R$ 7 mil por mês, enquanto o salário do auxiliar não passa de R$ 1,7 mil. “Em média, o proprietário ganha de R$ 4 mil a R$ 4,5 mil e o auxiliar de R$ 1,5 mil a R$ 1,7 mil, dependendo o ponto, o dono embolsa até R$ 7 mil”, detalhou Áquila.
     Para piorar a situação, ele denúncia abusos. “Para poder trabalhar, temos que pagar de R$ 130 a R$ 180 pela locação diária do carro e mais R$ 0,87 pelo quilômetro rodado. Fora isso, temos que arcar com o combustível e com eventuais prejuízos, em caso de acidentes”, afirmou o presidente da Assotaxi.
     Além disso, ele relatou condições precárias de trabalho. “Para a gente conseguir pagar nossas contas, trabalhamos 24 horas e folgamos outras 24, por isso, à noite dormimos sentados e pesquisas provam que os neurônios não funcionam direito com o sono prejudicado. O resultado é o perigo nas viagens noturnas”, alertou.
     Novas regras – Ciente das queixas, a diretora-presidente da Agetran disse que é prioridade elaborar uma regulamentação para explorar o serviço na Capital. “A meta é criar novas regras para disciplinar e tornar mais justa e clara a concessão de alvarás”, comentou.
     Em meio a diferentes interesses, Kátia admitiu que, por enquanto, a prefeitura ainda não sabe o que fazer. “Tem os interesses de gente que explora muito tempo o serviço e de quem quer entrar”, ponderou. Ela, porém, deu algumas pistas. “Percebemos que o caminho é zerar tudo e começar de novo”, comentou.
     O que é certo é o aumento da rigidez na hora de liberar os alvarás. “Não bastará trazer o táxi, vamos querer saber quem está dirigindo o veículo”, adiantou. Mas, antes de bater o martelo, Kátia ouvirá o prefeito Alcides Bernal para tirar da administração uma proposta inicial.
     Depois, segundo ela, a prefeitura trará a categoria e a Câmara Municipal para debater o assunto. “Vamos ouvir todos os lados antes de elaborar a novas regras”, prometeu. O plano é aprovar a regulamentação ainda este ano.

(http://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/para-barrar-cartel-agetran-suspende-transferencia-de-alvara-de-taxi)

PREFEITURA REAVALIA REGRAS PARA TAXISTAS

Mudanças estão previstas para os serviços de táxi, mototáxi e também de motoentrega

Nyelder Rodrigues

     O regulamento que rege os serviços públicos de táxi, moto-táxi e motoentrega em Campo Grande está sendo reavaliado pela Agetran. Conforme a diretora-presidente da agência, Kátia Castilho, a análise é feita a pedido do MPT (Ministério Público do Trabalho) e do prefeito Alcides Bernal.
     “As normas que regem esses serviços públicos em Campo Grande estão ultrapassadas, velhas, e não contemplam mais as necessidades atuais, criando e alimentando conflitos de interesses”, comenta Kátia Cartilho, ao explicar o motivo para as regras dos táxis, moto-táxis e motoentregadores estarem sendo estudadas para readequações.

Táxi do Aeroporto podem sofrer mudanças para resolver impasse

     No caso mais confuso da Capital, o do ponto de táxi do Aeroporto, a diretora da Agetran afirma que vai apresentar uma proposta de mudanças aos taxistas do local.

     “Não queremos mais confusão ali, então vamos propor mudanças e cabe a eles aceitar.
     Se continuarem as brigas, então a única solução é transformar o aeroporto em ponto livre”.
     Entre as mudanças que podem ocorrer a partir de 2014, está a abertura para os taxistas do ponto do aeroporto também fazerem o transporte de passageiros no retorno das corridas, iniciadas no aeroporto.
     Outra proposta a ser estudada é a unificação das tarifas, que naquele ponto (do aeroporto), são mais caras que no restante da cidade.
     Na parte estrutural, a mudança que pode será construída uma baia exclusiva para os táxis, a fim de evitar tumultos na chegada e saída de voos.

Alvarás são investigados pelo Ministério Público do Trabalho

     Possíveis irregularidades em 650 alvarás para táxis em Campo Grande são investigadas pelo MPT. A Agetran indica que apenas 50 destes foram concedidos em licitações, conforme determina a lei federal 8.987, de fevereiro de 1995, que aponta a necessidade de licitação para que concessões e permissões de serviços públicos, como o transporte feito pelos táxis.

(http://www.oestadoms.com.br/flip/24-10-2013/p14b.pdf)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MPT INVESTIGA CONCESSÃO DE ALVARÁS PARA TÁXIS EM CAMPO GRANDE

     Órgão apura irregularidades em 650 documentos que foram concedidos.
      Lei federal determina que concessão seja feita por processo licitatório.
     A concessão dos alvarás para táxis de Campo Grande é alvo de investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Mato Grosso do Sul, conforme mostrou reportagem do Bom Dia MS desta quarta-feira (23).

     Após receber denúncias sobre os serviços de táxi, o órgão começou a apurar se existem irregularidades em cerca de 650 alvarás que já foram concedidos pela Agetran.
     Conforme a Agetran, desse total de alvarás, apenas 52 foram expedidos por meio de processo licitatório. O sindicato da categoria foi procurado pela reportagem, mas não quis comentar o assunto.
     A denúncia é que um grupo específico de empresários de uma mesma família detém a maioria das concessões. 

     Os procedimentos para liberação de alvarás para táxis são regulamentados por uma lei federal de 1995, que determina que toda concessão deste tipo de transporte público deve ser feita por licitação.
     O procurador do trabalho Leontino de Lima Júnior explica que a concentração do serviço de transporte para um pequeno grupo deve ser esclarecida.
     Os taxistas evitam falar sobre o assunto porque temem represálias e demissões, como o Antônio de Freitas que trabalha na área há 14 anos e ainda não conseguiu o alvará. Ele disse que, durante seis anos, trabalhou pagando aluguel do carro que custava cerca de R$ 200 por dia. Atualmente, Freitas trabalha com o sistema de quilometragem e repassa 70% do faturamento para o dono da frota.

(http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/10/mpt-investiga-concessao-de-alvaras-para-taxis-em-campo-grande.html)


 

CHURRASCO DA ASSOTAXI

     Acontece no próximo dia 03 de Novembro de 2014 a partir das 11:00 hs na Av. Tamandaré, 6001 em frente a UCDB, O PRIMEIRO CHURRASCO DA ASSOTAXI. O convite custa R$ 15,00 (Quinze reais) e é preciso levar prato, garfo e faca.
     Será servido carne assada, mandioca, arroz e farofa.
     Quem quiser adquirir o convite e participar desse primeiro evento da ASSOTAXI, pode procurar o Rogério no ponto do Comper da Tamandaré, o Clebão no ponto da Calógeras com a Barão do Rio Branco ou ligar no telefone (67) 9206-2348.
     O evento é aberto ao público em geral.
     Mesmo que você não puder ir por algum motivo, pelo menos compre o convite para ajudar a ASSOTAXI que é (atualmente) a entidade que mais olha para os Taxistas de Campo Grande-MS, seja ele permissionário ou Curiango.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PARABÉNS PARA RÁDIO TÁXI CAMPO GRANDE

     Quero parabenizar o empresário Moacir Joaquim de Matos que é dono da rádio Táxi Campo Grande.
     Parabenizo-o porquê foi feito um levantamento dentre todas as rádio Táxi de Campo Grande, e nesse levantamento foi constatado que a rádio Táxi Campo Grande é a rádio Táxi aqui da Capital, com o maior número de profissionais que atuam no Táxi com nível superior e é também a rádio Táxi com o maior número de profissionais que estão cursando o nível superior.
     Isto demonstra que o empresário pensa na qualificação e no futuro dos seus.

     Vale lembrar que o Sr. Moacir não financia a faculdade ou o ingresso dela, ele apenas não põe empecilhos para que o funcionário faça seu curso superior. Não importa que aqueles que trabalham junto a rádio Táxi Campo Grande estudem e melhorem suas condições.
     O empresário não impede que seus funcionários participem de cursos superiores, muito pelo contrário, ele até incentiva o pessoal do Táxi a estudar.
     Hoje a empresa rádio Táxi Campo Grande tem formados um matemático, um letrado e um advogado.

     Tem mais dois advogados se formando, um administrador e dois engenheiros civil que pegaram seus devidos diplomas quando findarem seus cursos.
     Gostaria que isso servisse de incentivo a aquele ou aquela que quer estudar.
     Parabéns a rádio Táxi Campo Grande que é a rádio Táxi da nossa Cidade Morena que detém o maior número de profissionais com nível superior. Isso é bom para a empresa, é bom para a sociedade é bom para o município e é bom para o Estado.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

UMA DERROTA PARA O SINTAXI-MS

UMA DERROTA PARA O SINTAXI-MS

      O sintaxi-ms obteve uma derrota nessa última semana. A partir de 08 de Outubro de 2013 todo o Taxista permissionário do Mato Grosso do Sul tem o direito de pedir a isenção do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) sem estar vinculado ao sintaxi-ms.
      Acontece que antigamente, a isenção do devido imposto era atrelada ao sintaxi-ms e isso forçava ao Taxista permissionário do Mato Grosso do Sul a se sindicalizar e a pagar em dia as mensalidades impostas pelo sintaxi-ms. Caso contrário, o sintaxi-ms não daria os papéis necessários para a isenção do IPVA.
      Essa situação fazia com que muitos Taxistas permissionários do Mato Grosso do Sul, ficassem presos ao sintaxi-ms por conta desse procedimento instaurado desde 2004.

      Mesmo que o Taxista permissionário não concordasse com as políticas do suposto sindicato, o mesmo era obrigado a se sindicalizar para não poder perder esse beneficio.
      Porém, a partir de 08 de Outubro de 2013 o Taxista permissionário está liberado dessa prática ilegal. Pois, conforme consta no documento abaixo, conseguido em primeira mão, o Taxista permissionário está livre para poder pleitear o beneficio da isenção do IPVA, sem a necessidade de estar filiado a nenhum órgão.
      Essa vitória para os Taxistas permissionários teve importante participação da ASSOTAXI.
      Dou meus parabéns a ASSOTAXI pela iniciativa, pela coragem e pela destreza de conseguir resolver um problema antigo que assolava a vida do Taxista permissionário.

 

domingo, 13 de outubro de 2013

DILMA SANCIONA MP QUE PERMITE TAXISTAS DEIXAR CONCESSÕES COMO HERANÇA

Lei beneficia patrão e quem nunca ligou um Taxímetro



     Ao meu ver, mais uma vez o poder público só olhou para o lado do patrão.
     Com a possibilidade de o permissionário poder passar o seu alvará/placa/licença para o seus herdeiros legais vai acontecer algumas situações.
     Primeira, nem todo filhos (as) são Taxistas, entendem ou gostam do Táxi. Muitos já estão estudando e nem sabe como ligar um Taxímetro. Como vão cuidar do patrimônio?
     Já sei, vão vender pro primeiro frotista que aparecer ou vão colocar um Curiango para trabalhar. Aqui em Campo Grande-MS, conheço pessoas que tem vários alvarás e que seus herdeiros nunca dirigiram Táxi e não tem a miníma vontade de faze-lo. Inclusive, filhas de patrões que não estão nem ai para o Táxi.
     Segunda coisa é que quem é Curiango terá as suas chances de receber um alvará da prefeitura, diminuídas. Porque esses alvarás nunca voltarão para a prefeitura para serem novamente licitados. O Curiango terá que esperar a população da sua cidade aumentar significativamente para que haja boa vontade política de se licitar novos alvarás para ele assim poder ter o seu.
     Não aprovo essa lei.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

CÓDIGO Q (RENOVADO)

Todo Taxista que tem o Rádio é obrigado a entender um pouco do Código Q.

      Porque usamos ele para nos comunicarmos, tanto com a central quanto com outro Taqueiro. Hoje que em Campo Grande-MS (infelizmente) só existe uma rádio que opera com o sistema de ptt que é a rádio Táxi Modelo, não há a necessidade de mais ninguém saber o código Q mas, está ai.

Código Internacional Q

     O Código Q é adotado internacionalmente por Forças Armadas e trata-se de uma coleção padronizada de três letras, todas começando com a letra "Q", inicialmente desenvolvida para comunicação radiotelegráfica comercial, e posteriormente adotada por outros serviços de rádios, especialmente o radioamadorismo.          

     Apesar de os códigos Q terem sido criados quando o rádio usava apenas o código Morse, eles continuaram a ser empregados depois da introdução das transmissões por voz. Para evitar confusão, sinais de chamadas têm sido freqüentemente limitados a restringir sinais começando com "Q" ou tendo uma seqüência de três Q embutidos.

Últimos desenvolvimentos

     O código Q, original foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico, como uma "lista de abreviações... preparadas para o uso dos navios britânicos e estações costeiras licenciadas pela Agência postal geral". O código Q facilitou a comunicação entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápida adoção internacionalmente.

     Um total de quarenta e cinco códigos Q aparecem na "lista de abreviações para serem usadas na radiocomunicação", que foi incluída no serviço de regulamentação anexo à Terceira convenção internacional de radiotelegrafia. A convenção aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se efetiva em 1 de julho de 1913.
     Os códigos Q compreendidos entre QAA-QNZ são reservados para uso aeronáutico; QOA-QOZ para uso marítimo; QRA-QUZ para todos os serviços.

(
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Internacional_Q)

Os códigos mais usados nas Rádios Táxi em Campo Grande-MS

QRA (Nome)
QTC (Mensagem)
QTC GERAL (Mensagem para todos)
QRL (Em trajeto com passageiro)
QSL (Entendido)
QTH (Onde o Táxi está)
QTI (Onde o Táxi está indo)
QAP (Espere)
QTR (Que horas são)
QSJ (Dinheiro)
QTA (Cancelamento de uma corrida) (ninguém quer ouvir)

(POSTADO EM 17/12/10)



terça-feira, 1 de outubro de 2013

MULHERES AO VOLANTE CONQUISTAM ESPAÇO NO MERCADO

     Valéria, taxista há 20 anos, testemunha a inserção cada vez maior de mulheres na atividade

     O passageiro abre a porta do táxi e encontra uma mulher ao volante. Já “indignado” por ter vindo em um avião, cujo piloto não era homem, destila seu preconceito: “Não acredito, outra mulher! O lugar de vocês é na cozinha!” E falou sério, como se tivesse razão.
     O comentário, ouvido há uma década, permanece com bom som nas lembranças de Valéria Pacheco, 40 anos e taxista desde os 20, conforme reportagem do jornal Correio do Estado.
     De lá para cá, dois movimentos inversos ocorreram: o número de mulheres taxistas aumentou e o preconceito – embora, em ritmo mais lento – diminuiu. Aos poucos, a atividade deixa de ser reduto masculino e a mulher na direção de um táxi se torna algo comum. Atualmente, há 115 profissionais do sexo feminino com cadastro ativo na agetran de acordo com a prefeitura. Quando Valéria ingressou nesse mercado, havia apenas quatro mulheres. “E a cada ano aumenta mais”, observa.
     Valéria conta que muitas mulheres entram na atividade por terem pai ou marido taxista. Mas depois permanecem por se identificarem com o serviço e pelo retorno financeiro. Com Valéria foi assim. “Meu pai era taxista. Comecei por esse motivo e acabei gostando. Trabalhei como auxiliar, mas hoje já tenho alvará”, conta. 

     A reportagem do Correio do Estado mostra que ter o alvará faz diferença acentuada no faturamento do táxi, mas também exige maiores responsabilidade e gasto do profissional. Antes, segundo conta a taxista, os alvarás eram comercializados por valores expressivos, que chegavam a R$ 300 mil. Atualmente, é cedido pela prefeitura ao taxista que esteja há anos na área.
     Por essa razão, quem pretende entrar na atividade, irá trabalhar, por bom tempo, como auxiliar, cujo retorno alcança R$ 2 mil – para o titular do alvará, a renda média é de R$ 5 mil. A matéria é assinada por Osvaldo Júnior. 

(
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/mulheres-ao-volante-conquistam-espaco-no-mercado_195182/)

     Está ai uma coisa que não se pode negar. Que o ex-prefeito Nelsinho não fez nada pelos Taxistas. Valéria ganhou o alvará do ex-prefeito Nelsinho a cerca de um ano. Antes a mesma arrendava um ponto na Calógeras com a 15. Agora ela é proprietária devido a uma lei da Magali Picarelli que destina um percentual das vagas para as mulheres.
     Tenho que lembrar também que o maior valor conseguido com a venda de um único alvará foi um alvará do ponto do aeroporto que foi comercializado por R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).
     Outra coisa para se considerar é que para o Curiango tirar R$ 2.000,00 (dois mil reais) por mês, tem que ser em ponto muito bom e o Curiango tem que acertar todo dia.
      Na verdade a média de um Curiango ganhar por mês, gira em torno de R$ 1.500,00 a R$ 1.700,00.
     Mas, lógico, há aqueles que acertam todos os dias e ganham mais, além do mais, tem 2 (dois) ou 3 (três) pontos que proporcionam ao Curiango ganhar mais um pouco. Mas, a diferença não é tão grande assim.
     E tem outro fator também. Que se o patrão percebe que o Curiango está ganhando bem, ele aumenta o preço do quilometro (KM) ou da diária.
     Mas, fica aqui os meus parabéns à todas as mulheres taxistas que estão na batalha por dias melhores. Mesmo porque, eu não sabia que tinha tanta mulher trabalhando no Táxi.