quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

QUEM FALA O QUE QUER . . .


Denunciante de empréstimo de Alcides Bernal, terá que pagar multa e prestar serviços

Paulo Fernandes

     O presidente da Coopertaxi, Flávio Panissa, foi condenado por calúnia, difamação e divulgação de fatos inverídicos durante a campanha eleitoral de 2012 contra o então candidato a prefeitura Alcides Bernal (PP), hoje prefeito de Campo Grande.
     A decisão do juiz eleitoral Aluízio Pereira dos Santos, foi publicada na edição de hoje do Diário da Justiça Eleitoral.
     Ele terá que pagar seis salários mínimos ou seja R$ 4.344,00 (Quatro mil trezentos e quarenta e quatro reais), (o que não é problema para quem comanda uma frota própria de Táxi em Campo Grande-MS) a uma entidade carente; e prestar serviços à comunidade, trabalhando um dia por semana, durante seis horas, por dois anos e quatro meses, para uma entidade beneficente ou pública a ser definida.
     Flávio Panissa foi condenado inicialmente a dois anos e quatro meses de detenção e a multa, mas o juiz eleitoral Aluízio Pereira dos Santos substituiu a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos.
     A denúncia foi proposta pela promotora de Justiça Eleitoral, Vera Aparecida Bogalho Vieira.
     No dia 17 de setembro de 2012, Sidney Melo e Flávio Panissa, durante a campanha eleitoral obrigatória na televisão acusaram Alcides Bernal de agiotagem por ter feito um empréstimo para a Coopertaxi.
     O então candidato havia acionado a Justiça para cobrar um cheque de R$ 106.300,00 (Cento e seis mil e trezentos reais) que havia emprestado à Coopertaxi na gestão anterior. No entanto, Flávio Panissa, atual presidente da Coopertaxi, afirmava desconhecer o empréstimo e requereu à Procuradoria Geral de Justiça para livrar a entidade do mencionado pagamento, alegando ser golpe praticado pelo então deputado estadual.
     Segundo a Promotoria, "durante a propaganda eleitoral (Sidney Melo) e Flávio Panissa também praticaram o crime de calúnia ao imputarem os crimes a Alcides Bernal, ao dizerem que 'o defensor dos fracos, o candidato do tostão estava envolvido numa denúncia de desvio de dinheiro' de uma cooperativa de trabalhadores.”
     Flávio Panissa argumentou não ter havido dolo específico de ofender a honra objetiva e subjetiva da vítima e que não falou em nome próprio, pelo contrário, falou em nome da Coopertaxi e na defesa dos interesses dos seus associados. Ele disse ainda que apenas retratou fatos de conhecimento público, os quais eram objeto de investigação do Ministério Público, ou seja, crimes de estelionato, apropriação indébita, falsidade documental, lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, sonegação fiscal e agiotagem.
     Para o juiz eleitoral, não resta dúvidas de que o ex-candidato Sidney Melo e o presidente da Coopertaxi Flávio Panissa “se precipitaram, porquanto não tinham a certeza necessária da verdade de que a vítima cometeu os mencionados crimes, sem dizer que estavam cientes do depósito de R$ 100.000,00 (Cem mil reais) em dinheiro nas contas da Coopertaxi”. “Então, sabiam ou deveriam saber que as afirmações eram ou poderiam ser falsas ou no mínimo assumiram o risco de lesar, ofender ou produzir o resultado danoso”, diz a decisão. 
     O magistrado destacou também que os acusados, no pronunciamento feito no horário eleitoral obrigatório, não estavam apenas com o propósito de bem informar os eleitores e a sociedade sobre as qualidades da vítima que julgavam negativas, mas sim de atingir a reputação e alterar o resultado da eleição que se avizinhava.

(
http://www.midiamax.com.br/noticias/897833-denunciantes+emprestimo+bernal+coopertaxi+terao+prestar+servicos.html#.Uw2vqupTvDc)
 
 
 
     Se não conseguir visualizar o vídeo clique no link ao lado e veja o vídeo na íntegra em http://youtu.be/OUPRVnnBeds
     Quem fala o que quer . . .

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

EU JÁ SABIA

Até 15 km por dia, táxi é mais barato do que carro

     A aposentada Sônia Cacace, 69, abdicou do conforto do carro particular pela praticidade do Táxi há 02 (dois) anos.
     "Como rodo pouco, o custo para manter um automóvel sai mais caro. Minhas 08 (oito) colegas também fizeram o mesmo. Hoje, nem o trânsito caótico me estressa tanto", relata Cacace, que diz aproveitar melhor o tempo ocioso no banco do passageiro.
     A pedido da Folha, Samy Dana, professor de finanças pessoais da Fundação Getúlio Vargas, comparou os custos anuais para manter um carro e para andar de Táxi.
     Os cálculos do professor da FGV mostram quando é vantagem vender o carro e pegar um Táxi.
     Para quem roda até 15 km por dia entre ida e volta (do trabalho, por exemplo), o Táxi sai 1,0%  (um por cento) mais barato do que manter um veículo de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais).
     O custo anual para rodar aproximadamente 5.500 km com carro particular é de cerca de R$ 17.300 (Dezessete mil e trezentos reais). Isso quando o dono arca com combustível e todas as taxas, como inspeção, seguro e estacionamento. A depreciação do veículo também está inclusa, o Datafolha calcula que o carro perde 7% (sete por cento) do valor ao ano.
     "Considerei ainda que o valor de um carro médio aplicado renderia R$ 300,00 (trezentos reais) por mês. Isso custearia quase uma semana de táxi em trajetos curtos", calcula Dana.
     Quando a comparação é feita com um modelo "popular", de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) e com motor 1.0, que é mais econômico, o Táxi só compensa para quem roda até 10 km (dez quilômetros) por dia.
     Nesse caso, o custo anual para percorrer 3.600 km (três mil e seiscentos quilômetros) seria de R$ 12.463 (doze mil, quatrocentos e sessenta e três reais) R$ 10,00 (dez reais) a menos do que com o carro.
     A naturóloga Fernanda Leme, 27, desistiu de seu carro particular para aderir ao Táxi após a Lei Seca, de 2008.
     "Passei a usar Táxi para ir às baladas e vi que era vantajoso, porque os estacionamentos estão muito caros."

(
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/ate-15-km-por-dia-taxi-e-mais-barato-do-que-carro_110796/)

     Apesar de ouvirmos todos os dias que o Táxi é muito caro, está ai uma prova de que compensa fazer as contas e dependendo, usar sempre o Táxi para qualquer saída que for fazer.
    
Em Campo Grande-MS, o Táxi é barato (está precisando de um aumento), é limpo, é seguro, e é regulamentado. Por esses e outros motivos eu digo: “Vá de Táxi!”

domingo, 2 de fevereiro de 2014

TAXISTAS DENUNCIAM PROIBIÇÃO DE USO DE APLICATIVOS

Taxistas denunciam cooperativas por proibir uso de aplicativo que facilita corrida

     Taxistas estão denunciando cooperativa de proibir o uso do aplicativo de celular Easy Taxi, que facilita a comunicação diretamente com o cliente, descartando o intermédio da empresa.
     Na Capital hoje atuam aproximadamente 1.200 profissionais de Táxi. O principal meio de chamada para o serviço é o telefone, em que o usuário faz contato para uma das centrais de rádio Táxi. O tempo de espera médio entre o pedido e a chegada do carro é de 12 minutos, segundo dados do Sindicato dos Taxistas de Campo Grande.  
     Com o aplicativo que pode ser baixado em celulares de tecnologia iOS, Android, Windows Phone e Blackberry, o taxista pode ir direto para a corrida enquanto não é contactado pela empresa e assim ampliar seus ganhos.
     “E é por isso que a quase ‘máfia’ não querem. Os chefes querem manter o domínio e o lucro sempre”, ressaltou um taxista que preferiu não se identificar.
     Segundo o chefe executivo e um dos fundadores da Easy Taxi, Tallis Gomes, a proibição é completamente inconstitucional. “O brasileiro tem o direito de ir e vir e o que estão fazendo em Campo Grande é retirar este direito. O Taxista gastou seu próprio dinheiro para adquirir seu próprio celular para baixar o aplicativo e a rádio-táxi, que geralmente já cobra taxas abusivas do trabalhador, bloqueia ele de complementar a sua renda”, criticou.
     Além disso, a empresa recebeu inúmeras denuncias de Taxistas campo-grandenses dizendo que seus chefes afirmam que o aplicativo atrapalha o uso do GPS. “Ainda estão caluniando nossa empresa, falando que causa problemas. Isso na verdade é um mecanismo protecionista para manter o domínio do mercado e a população ficar a ver navios também”, ressaltou Tallis.
     Lançada em abril de 2012, a Easy Taxi, pioneira no serviço móvel de chamada de Táxi na América Latina, atua hoje em 24 países, 92 cidades, sendo 37 delas no Brasil e é considerado o maior aplicativo de serviços mobile do mundo e já registrou 4 milhões de downloads.

O outro lado

     O presidente da Coopertaxi, Flávio Panissa explica a versão dos empresários do Táxi sobre a restrição do aplicativo.
     “A intenção da cooperativa é trabalhar em grupo e dar lucro ao grupo, baseado em rateio. Então, como vamos fortalecer com algo que não é do interesse coletivo do grupo? Vamos ficar assumindo um risco de uma empresa que não a nossa? Não tem sentido”.
     Panissa confirmou que baseado no estatuto da empresa, foi bloqueado o Easy Taxi para os associados. “Se eles querem baixar o Easy Taxi que utilizem uma frota própria e não a nossa. Já cobramos um valor simbólico de R$ 300,00 (trezentos reais) do permissionário, somos regulamentados, pagamos impostos para a prefeitura, temos segurança jurídica em caso de processos, não cobramos nada de taxista auxiliar, então não tem porque privilegiar empresa de fora se o objetivo é fortalecer o próprio parceiro da empresa”, concluiu.

(
http://www.midiamax.com.br/noticias/894074-taxistas+denunciam+cooperativas+proibir+uso+aplicativo+facilita+corrida.html#.Uu6enJVTvDc)
 
     Bom, o que ocorre é que os aplicativos de chamar Táxi já são uma realidade na nossa capital. O futuro chegou e Campo Grande está Chic com tanta modernidade. Uma vez eu ouvi uma pessoa me dizer que eu deveria ser a favor da modernidade, e eu ouvi essa pessoa.
     A única coisa que eu não entendi nessa matéria foi o fato de não ser cobrado nada do Curiango. Ora, e os 11% (onze por cento) que somos obrigados a pagar por cada corrida de convênio que somos obrigados a fazer?
 
* O que está marcado de vermelho e em itálico é somente uma complementação