sexta-feira, 1 de julho de 2011

PEPSI

            Lá estava eu, tranqüilo, à noite, vendo TV e o telefone tocou. Fui atender no Comper (Supermercado famoso na cidade morena) era uma senhora (no máximo 55 anos) e sua filha (no máximo 18 anos), quando vi os 2 carrinhos com Pepsi não acreditei. Eram 2 carrinhos lotados de Pet 2Lt. de Pepsi.
            Seria para revender? Será que estava tão barato que compensava comprar?
            Coloquei sozinho as 70 garrafas de Pepsi no Táxi. As duas, em perfeita forma física, não me ajudaram nessa empreitada, fazer o que né?
            Quando entramos no Táxi senti um cheiro azedo e  forte vindo da Mãe. Não falei nada, mas, o cheiro estava forte. Chegando na casa das Sra.  eu tive que descarregar  toda a carga, 70 Pepsi sozinho. Demorei , cansei, suei.
Quando terminou a folgada e sua filha perguntaram o valor da corrida. Olhei e havia dado R$ 13,50. Ela me deu R$ e eu dei o troco. Daí ela falou:
- Pega uma pra você! Com a cara mais lavada.
- Não tomo Pepsi. Respondi puto.
- Então você toma Coca. Oh ***ana traz uma coca pro menino aqui.
- Precisa não.
E fui saindo da residência (suja) das duas folgadas. Quando eu entro no Táxi, eis que chega a filha fedida com 1 garrafa de 2Lt. de coca-cola.
- Ainda saiu no lucro de uma coca hein Taxista. Disse a feiosa.
- Boa noite!
O que fiquei meio assim com essa corrida é que as duas podiam ter ajudado, estou Taxista e não carregador. Não é pelo fato de ter ganho uma coca ou caixinha, é pelo fato da pessoa ficar olhando o trabalho e não ajudar, sendo que a pessoa tem condição para tal. Se fosse uma pessoa com deficiência visível ou anunciada eu nem ligo, mas, percebia que as duas além da catinga transpirava saúde.
Quando retornei ao ponto e estava lavando meus braços contei a estória para os outros Taxistas e alguém me disse que elas não tomam água, só tomam refrigerante e que são porcas mesmo.
- Argh!

Nenhum comentário:

Postar um comentário