sábado, 31 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE FIM DE ANO

Para quem é Taxista eu desejo:
Muita saúde, muita paz, muita sorte, muitas corridas, muitos retornos e muitos QSJ. Menos KM, menos assalto, menos cliente carniça e menos patão carniça.

Para quem não é Taxista eu desejo:
Muita paz, amor, alegria, sorte e saúde. Menos políticos, menos drogas, menos assaltos e menos Rede Globo.

Que nesse novo ano, eu possa contar boas estórias, dar boas notícias e dá a notícia que finalmente saiu os alvarás e que ningúem foi assaltado ou se envolveu em acidentes.

Feliz 2012

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

LEI 12.648 (COMO FICOU)

Lei 12.468, de 26 de agosto de 2011, regulamenta a profissão de taxista.
Pela lei, é necessário que o profissional tenha curso de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros e mecânica.
Veja abaixo.

__________

LEI Nº 12.468, DE 26 DE AGOSTO DE 2011.

Regulamenta a profissão de taxista; altera a Lei no 6.094, de 30 de agosto de 1974; e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica reconhecida, em todo o território nacional, a profissão de taxista, observados os preceitos desta Lei.

Art. 2º É atividade privativa dos profissionais taxistas a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, 7 (sete) passageiros.

Art. 3º A atividade profissional de que trata o art. 1º somente será exercida por profissional que atenda integralmente aos requisitos e às condições abaixo estabelecidos:
I - habilitação para conduzir veículo automotor, em uma das categorias B, C, D ou E, assim definidas no art. 143 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997;

II - curso de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos, promovido por entidade reconhecida pelo respectivo órgão autorizatário;

III - veículo com as características exigidas pela autoridade de trânsito;
IV - certificação específica para exercer a profissão, emitida pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço;

V - inscrição como segurado do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, ainda que exerça a profissão na condição de taxista autônomo, taxista auxiliar de condutor autônomo ou taxista locatário; e

VI - Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, para o profissional taxista empregado.
Art. 4º (VETADO).

Art. 5º São deveres dos profissionais taxistas:
I - atender ao cliente com presteza e polidez;

II - trajar-se adequadamente para a função;

III - manter o veículo em boas condições de funcionamento e higiene;

IV - manter em dia a documentação do veículo exigida pelas autoridades competentes;
V - obedecer à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, bem como à legislação da localidade da prestação do serviço.
Art. 6º São direitos do profissional taxista empregado:
I - piso remuneratório ajustado entre os sindicatos da categoria;

II - aplicação, no que couber, da legislação que regula o direito trabalhista e da do regime geral da previdência social.
Art. 7º (VETADO).

Art. 8º Em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes é obrigatório o uso de taxímetro, anualmente auferido pelo órgão metrológico competente, conforme legislação em vigor.

Art. 9º Os profissionais taxistas poderão constituir entidades nacionais, estaduais ou municipais que os representem, as quais poderão cobrar taxa de contribuição de seus associados.

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 10. (VETADO).

Art. 11. (VETADO).

Art. 12. (VETADO).

Art. 13. (VETADO).

Art. 14. (VETADO).

Art. 15. (VETADO).

Brasília, 26 de agosto de 2011; 190o da Independência e 123o da República.

DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Guido Mantega
Garibaldi Alves Filho
Luís Inácio Lucena Adams

LEI 12.468 (COMO ERA)

Regulamenta a profissão de taxista; altera a Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974; e dá outras providências.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Fica reconhecida, em todo o território nacional, a profissão de taxista, observados os preceitos desta Lei.

Art. 2º É atividade privativa dos profissionais taxistas a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, 7 (sete) passageiros.

Art. 3º A atividade profissional de que trata o art.

1º somente será exercida por profissional que atenda integralmente aos requisitos e às condições abaixo estabelecidos:

I - habilitação para conduzir veículo automotor, em uma das categorias B, C, D ou E, assim definidas no art. 143 da

Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997;

II - curso de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos, promovido por entidade reconhecida pelo respectivo órgão autorizatário;

III - veículo com as características exigidas pela autoridade de trânsito;

IV - certificação específica para exercer a profissão,  emitida pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço;

V - inscrição como segurado do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, ainda que exerça a profissão na condição de taxista autônomo, taxista auxiliar de condutor autônomo ou taxista locatário; e

VI – Carteira de Trabalho e Previdência Social –

CTPS, para o profissional taxista empregado.

Art. 4º Os profissionais taxistas são classificados da seguinte forma:

I – autônomo: motorista que detém autorização, emitida pelo órgão competente, para prestar, por conta própria, serviço de transporte público individual remunerado de passageiros, nos termos do art. 1º desta Lei;

II – empregado: motorista que trabalha, com subordinação, em veículo de propriedade de empresa autorizada pelo órgão competente a prestar serviço de transporte público individual remunerado de passageiros, nos termos do art. 1º desta

Lei;

III - auxiliar de condutor autônomo: motorista que possui certificação para exercer a atividade profissional, em consonância com as disposições estabelecidas na Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974;

IV - locatário: motorista que aluga veículo de propriedade de pessoa jurídica titular de autorização, regido por contrato de locação, nos moldes dos arts. 565 e seguintes da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil.

Parágrafo único. Somente uma única autorização será delegada ao profissional de que trata o inciso I.

Art. 5º São deveres dos profissionais taxistas:

I – atender ao cliente com presteza e polidez;

II – trajar-se adequadamente para a função;

III – manter o veículo em boas condições de funcionamento e higiene;

IV – manter em dia a documentação do veículo exigida pelas autoridades competentes;

V – obedecer à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, bem como à legislação da localidade da prestação do serviço.

Art. 6º São direitos do profissional taxista empregado:

I – piso remuneratório ajustado entre os sindicatos da categoria;

II - aplicação, no que couber, da legislação que regula o direito trabalhista e da do regime geral da previdência social.

Art. 7° A Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º ..............................

§ 1º Os auxiliares de condutores autônomos de veículos rodoviários contribuirão para o INSS de forma idêntica aos contribuintes autônomos, ficando o autorizatário do veículo responsável pelo seu recolhimento.

§ 2º O contrato que rege as relações entre o autônomo e os auxiliares é de natureza civil, não havendo qualquer vínculo empregatício nesse regime de trabalho.

§ 3º O órgão competente da localidade de prestação do serviço e responsável pela emissão da autorização fornecerá aos motoristas auxiliares identificação específica.

§ 4º A identidade referida no § 3º será fornecida mediante requerimento do interessado, com a cordância do autorizatário.

§ 5º O autorizatário do serviço de táxi poderá cadastrar, como eventual substituto, outro profissional,

além dos 2 (dois) já previstos no caput.”(NR)

“Art. 1º-A No contrato entre o condutor autônomo de veículo rodoviário e os auxiliares de condutores

autônomos de veículos rodoviários deverão constar obrigatoriamente:

I – as condições e os requisitos para a prestação do serviço;

II – o prazo de validade;

III – as obrigações e as responsabilidades das partes contratantes;

IV – a data de pagamento; e

V – a remuneração, assegurado o piso remuneratório ajustado entre os sindicatos da categoria.”

Art. 8º Em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes é obrigatório o uso de taxímetro, anualmente auferido pelo órgão metrológico competente, conforme legislação em vigor.

Art. 9º Os profissionais taxistas poderão constituir entidades nacionais, estaduais ou municipais que os representem, as quais poderão cobrar taxa de contribuição de seus associados.

Parágrafo único. São deveres das entidades de que trata o caput deste artigo, entre outros:

I - manter programas de capacitação e qualificação profissional para seus associados;

II – fornecer assistência jurídica e social aos associados e familiares.

Art. 10. O certificado emitido pelo órgão competentecaput.”(NR)

“Art. 1º-A No contrato entre o condutor autônomo de veículo rodoviário e os auxiliares de condutores

autônomos de veículos rodoviários deverão constar obrigatoriamente:

I – as condições e os requisitos para a prestação do serviço;

II – o prazo de validade;

III – as obrigações e as responsabilidades das partes contratantes;

IV – a data de pagamento; e

V – a remuneração, assegurado o piso remuneratório ajustado entre os sindicatos da categoria.”

Art. 8º Em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes é obrigatório o uso de taxímetro, anualmente auferido pelo órgão metrológico competente, conforme legislação em vigor.

Art. 9º Os profissionais taxistas poderão constituir entidades nacionais, estaduais ou municipais que os representem, as quais poderão cobrar taxa de contribuição de seus associados.

Parágrafo único. São deveres das entidades de que trata o caput deste artigo, entre outros:

I - manter programas de capacitação e qualificação profissional para seus associados;

II – fornecer assistência jurídica e social aos associados e familiares.

Art. 10. O certificado emitido pelo órgão competentecaput deste artigo, entre outros:

I - manter programas de capacitação e qualificação profissional para seus associados;

II – fornecer assistência jurídica e social aos associados e familiares.

Art. 10. O certificado emitido pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço terá validade de 12 (doze) meses que será renovada mediante a comprovação do recolhimento dos encargos previdenciários durante o período, conforme previsto em lei.

Art. 11. Fica assegurada a transferência da autorização do condutor titular para outro condutor titular, desde que sejam preenchidos os requisitos exigidos pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço.

Art. 12. Em caso de morte do titular, desde que atendidas as normas estipuladas pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço, a autorização será transmitida para o cônjuge, os herdeiros necessários, a companheira ou o companheiro, que passarão a ter os mesmos direitos e deveres do titular.

Art. 13. A autorização não poderá ser objeto de penhora ou de leilão.

Art. 14. Compete ao órgão municipal competente a apreensão de veículo que transporte passageiros, sem a devida autorização legal.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, de abril de 2011.

LICITAÇÃO

Prefeitura abre pela terceira vez licitação para 52 alvarás de táxi    
     Revogada em julho, foi reaberta ontem pela Prefeitura a licitação para ampliar o número de alvarás de táxi na cidade. Quando foi aberta, em março, a licitação previa ampliação dos alvarás para exploração do serviço de mototáxi, que foi contestada, mas essa licitação ainda não reaberta.
     Os interessados em concorrer à licitação para explorar o serviço de táxi têm prazo até o dia 30 de janeiro para apresentar a proposta, na sala de reuniões da Comissão Especial de Licitação, que fica no prédio da Prefeitura.
     A licitação vai destinar mais 52 alvarás para taxistas, apliando o número de autorizações para 480.

     A Agetran, então, decidiu, revogar os dois e agora abriu só para taxistas.
     Foi o segundo cancelamento, já que isso havia ocorrido também em setembro do ano passado, quando, após o dia da entrega de documentos, vários mototaxistas e taxistas protocolaram reclamações junto à Prefeitura afirmando que o processo de licitação continha irregularidades.

(
http://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/prefeitura-abre-pela-terceira-vez-licitacao-para-52-alvaras-de-taxi )

Aberto processo de licitação para novos alvarás na Capital
    
    
     Foi aberto ontem, pela terceira vez em pouco mais de um ano, o processo de licitação para a concessão de novos alvarás de táxi em Campo Grande. O edital foi publicado pela prefeitura, no Diário Oficial. Por duas vezes – em setembro de 2010 e outra em julho deste ano – a licitação foi aberta e cancelada, por conta de problemas apontados pelos participantes.
     Na licitação, a Agetran abriu 52 novas concessões para o serviço, sendo 41 para homens e 11 para mulheres. O número é o mesmo oferecido nos editais anteriores. Se todo o processo licitatório transcorrer sem problemas, o número de álvaras de táxi em Campo Grande irá aumentar de 438 para 490. Atualmente, de todas as licenças, 104 estão concentradas nas mãos de pessoas jurídicas (empresas) e 334 estão em nome de pessoas físicas.
     Segundo a assessora técnica da Agetran, Evana G. Silva, a principal mudança em relação à licitação anterior é a exigência nas características do veículo. "Antes não fazíamos exigências quanto ao tipo de carro, mas agora tem que ser banco, com ar condicionado, zero quilômetro e com capacidade de bagageiro acima de 350 litros", disse. Ela afirma que essa mudança tem por objetivo "padronizar a frota de táxi da capital e garantir mais conforto aos passageiros".
     A validade da licença é de 15 anos, prorrogáveis por igual período. Dessa forma, a Agetran pretende barrar a comercialização dos alvarás. "A concessão por certo período é uma garantia para evitar a comercializaçao dos alvarás. Assim, se o taxista completar 15 anos com a licença, ele pode requisitar sua prorrogação ou então, deixá-la nas mãos da Agetran para nova concessão".
     Os taxistas curiangos  interessados, podem retirar a pasta com as especificações do edital na Central de Compras e Licitação, no Paço Municipal. É necessário pagar uma taxa no valor de R$ 25,00 para obter os documentos (EDITAL). A entrega das propostas será feita no dia 30 de janeiro, às 8 horas.

(
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/aberto-processo-de-licitacao-para-novos-alvaras-na-capital_134693/ )

     Duas considerações a serem feitas.

1 - Não sou contra as vagas destinadas as mulheres, mas, e os negros e índios?
2 - Porque pagar para ter o EDITAL?

TÁXI INTERMUNICIPAL

Lei de Bernal libera táxi intermunicipal
     Atendendo solicitação do deputado estadual Alcides Bernal (PP), o governador André Puccinelli baixou decreto que libera o serviço público de transporte de passageiros por Táxi em Mato Grosso do Sul. O projeto de lei apresentado pelo deputado na Assembleia Legislativa levou o Governo a decretar a liberação dos táxis para o transporte intermunicipal. A medida, no entanto, não dispensa a iniciativa de projeto de lei apresentado pelo deputado instituindo regras para regulamentar a modalidade de serviço em âmbito estadual.
     De acordo com o projeto, que está em fase de apreciação na Assembleia, o serviço de táxi vai liberar a operação em todos os municípios de Mato Grosso do Sul, sendo permitida a corrida dos municípios originados de qualquer região do Estado para outro município. “Fica vedado o embarque de passageiros de outros municípios que não sejam o da permissão/alvará de origem. O transporte deverá ser executado por veículo devidamente regulamentado e somente poderá ser conduzido pelo permissionário ou condutor auxiliar”. No projeto os municípios deverão desenvolver e fornecer pontos rotativos e respectivos critérios para regulamentação.
     “Essa iniciativa do governo atende ao projeto que apresentei na Assembleia, uma antiga reivindicação desta importante classe trabalhadora, que são os taxistas. Estamos numa sociedade que exige velocidade no deslocamento, por estas questões apresentei este projeto de lei, a fim de regulamentar e garantir o transporte de passageiros por táxi entre os municípios do Estado, garantindo melhor acessibilidade aos cidadãos de Mato Grosso do Sul”, afirma Alcides Bernal.


( http://www.diarioms.com.br/edicoes_anteriores.php?edicao=1402&id=125558 )

     Bem, o nobre Deputado pelo visto nem conversou com os Taxistas. Quando você desembarca numa cidade do interior, os próprios taxistas daquela cidade te ajudam a achar um passageiro de volta.
     Outra cousa, imagina se a Agetran poe um ponto rotativo para os Taxistas de outros municípios "atracarem"? Quem acredita que eu vou ficar num ponto lá em Três Lagoas para ficar esperando uma corrida, sendo que posso ir até a rodoviária e pegar um retorno bem mais fácil?
     A última. O Deputado devia ficar preocupado era com a aplicação da Lei 12.468, de 26 de agosto de 2011, que trata da regulamentação da profissão de Taxista. Que até agora não saiu do papel.

ESTÓRIAS

     São tantas as notícias, são tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, que não está dando para escrever mais estórias sobre o mundo do Táxi em Campo Grande-MS. Mas, vai indo, vamos postando. Obrigado pela força.

sábado, 24 de dezembro de 2011

PÉSSIMA NOTÍCIA

Infelizmente tenho que dar uma notícia ruim. Logo hoje que chegou o meu netbook.

Jovem morre atropelada por táxi na Capital enquanto caminhava na avenida Afonso Pena    

    
     Alessandra Barcelos da Silva, de 25 anos, caminhava pela avenida Afonso Pena quando foi atropelada por uma taxista ao atravessar a via na esquina com a 14 de julho, por volta das 23h desta terça-feira (20).
     Segundo informações da polícia, o táxi, um veículo Siena, era conduzido por uma mulher de 47 anos. Alessandra teve traumatismo craniano e perda de massa encefálica.
     A vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e deu entrada na Santa Casa. Mas por volta da 1h30 não resistiu e veio a falecer.
     O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) no bairro centro e será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia.

(
http://www.msrecord.com.br/noticia/ver/66193/jovem-morre-atropela-por-taxi-na-capital-enquanto-caminhava-na-avenida-afonso-pena)

Delegado só vai indiciar taxista que atropelou jovem após receber laudos    

    
     O delegado titular da Depac, Wellington de Oliveira, responsável pelas investigações do atropelamento que matou Alessandra Larrea Barcelos da Silva, 25 anos, na madrugada de ontem, afirmou que somente irá indiciar formalmente a condutora do veículo, Aparecida Dantas dos Santos, 42 anos, após receber o laudo da perícia, a cópia do boletim de ocorrência da polícia de trânsito e ouvir o depoimento da taxista, que por enquanto ainda está em estado de choque.
     "A taxista é uma profissional do trânsito e com certeza não tinha a intenção de matar, foi um acidente. Como ela ainda está muito abalada, nós deixamos o testemunho para o final da semana. Ontem nós já ouvimos um mototaxista que presenciou a cena e agora eu indiciei uma mulher que deu entrevista para uma emissora de televisão e disse que a taxista passou em cima da cabeça da vítima. A pessoa também tem que tomar cuidado com o que diz", explica o delegado.
     Além dos depoimentos já prestados, o delegado afirma que precisa de mais testemunhas. "Tem uma equipe da investigação trabalhando neste momento para encontrar uma testemunha que se apresente. Nós temos dificuldade para encontrar testemunhas voluntarias até em casos simples, imagina em casos graves como este de acidente com morte", finaliza o delegado.

(
http://www.ivinoticias.com.br/0,0,00,9438-19367-DELEGADO+SO+VAI+INDICIAR+TAXISTA+QUE+ATROPELOU+JOVEM+APOS+RECEBER+LAUDOS.htm)

Cida. Estamos com você. Mesmo porque, sabemos que quando alguém envolve-se em algum acidente, não é por querer.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

AGORA VAI

     Recebi uma boa notícia. Ganhei um netbook. Só que está lá em Minas Gerais. Mas, pelo menos já é meio caminho andado. Assim que chegar vou poder postar mais estórias e comentários. E por falar nisso, comentem também, é 0800.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PAGANDO DE PATRÃO

     Certo dia um Curiango foi embarcar uma passageira. A mulher muito cheirosa e bonita entrou no carro mostrando seu decote e dizendo numa voz sensual:
- Saída de São Paulo meu querido!
     O taxista ficou louco. Que gata. Tá pra mim. Essa não escapa. E querendo conquistar a mulher, foi logo dizendo:
- Sabe querida, tô chateado com meu motorista. Sabia que ele não esatá cumprindo com os nossos acordos, que é de lavar e abastecer o carro?
- Hã! Respondeu a passageira, sem dar muita bola.
- Pois é, tô pesando em mandar o rapaz embora. Ele tá pisando muito na bola comigo. Logo eu que sou um bom patrão. Daí como ficam os negócios? Não é verdade?
- Verdade. Concordou a passageira.
     Foi quando o Táxi foi parado numa blitz.
- Boa tarde. Disse o policial.
- Boa tarde. Disse o motorista.
- Documento do carro e habilitação.
- Pode ser rápido Sr., pois a cliente está com pressa.
     E a passageira já havia aberto o vidro para ouvir melhor a conversa.    
- Acontece que foi acusado no nosso registro que o seu patrão não pagou o lincenciamento e nem 3 ( três ) multas. Tá aqui, oh!
     O Taxista, olhando pra moça meio sem graça ainda ouviu do policial:
- Olha, só vou liberar o Táxi porque o seu documento tá em dia e sei que você não é o dono do Táxi, mas, avisa lá o seu patrão que da próxima vez ele não escapa.
- Sim Sr. Respondeu o Curiango.
     O Taxista ficou todo sem graça e seguiu o trajeto sem falar mais nada para a passageira.
     Mentira tem perna curta.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A MORTE DO DANIEL 3

     Ficamos, muitas vezes no campo das suposições, do campo do “se”.
     Vejamos:
     “Se” o Daniel não fosse tão ganancioso ele teria feito a corrida que o mandou para perto de sua casa e ido embora dormir.
     “Se” a corrida que ele pegou não fosse uma corrida longa, talvez ele tivesse embarcado o assassino.
     “Se” ele trabalhasse com a Rádio Táxi Coopertáxi e agido conforme os procedimentos padrões, o assassino teria desistido de seu ato.
     “Se” a Rádio Táxi Campo Grande não tivesse tirado o Rádio, ele poderia ter usado os procedimentos padrões para uma situação de risco.
     Mas, DEUS sabe o que faz e dizendo isso, todos os “se” desaparecessem. Porque, acima de tudo, está a vontade de DEUS!

HOMENAGEM AO DANIEL

     Era voador, quebrava todo mundo, atracava e fazia de tudo na Rádio. Mas, era gente boa, era bom pai, bom avô e penso que era um bom filho também.
     Muitos de nós, ficávamos bravos com ele quando ele voava, arrastava ou quebrava um de nós, mas, bastava encontrar com ele e ele abrir aquele sorriso de criança e começar a se explicar, que logo a raiva passava.
     Não vou me lembrar do “Escorpião Rei ” do “Dudu” ou do “Daniel” naquele caixão, todo sério, sem vida, parado; vou me lembrar dele sempre sorrindo, sempre brincando.
     Daniel sempre foi uma pessoa prestativa, alegre, brincalhona, responsável, família, inteligente e trabalhadora.

     Esse voador vai deixar saudades.



     “... zero quatro meia no ponto central...”

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

POLICIA E ASSOCIAÇÃO

     Atendendo a solicitação do Presidente da Assossiação dos Auxiliares de Táxi de Campo Grande na pessoa do Sr. Zé Carlos, a polícia militar está parando todos os Táxis à noite para uma verificação preventiva.
     A população já aprovou a nova medida, que veio para proteger os Táxistas e os clientes também.
     Essa medida foi colocada em prática após a morte do Taxista Daniel. O Presidente da Associação em conjunto com a mais alta cúpula da policia militar encontraram essa maneira de coibir os assaltos que andam ocorrendo em Campo Grande-MS.
     Eu mesmo já fui abordado pela polícia e me senti muito bem. Os policiais foram educados e atenciosos. Ótima abordagem.
     Mas, tem uma coisa que me entristece. O sintaxi até hoje não fez nada nesse sentido. E tem Taxista proprietário dizendo que não vai resolver nada.
     Só para esclarecer. O sintaxi é o sindicato dos Táxistas (patronal) e a Associação é dos empregados.
     Penso que temos que nos unir a polícia sim e que essa ajuda é de grande valia para nossa categoria e ainda pode ajudar a combater a criminalidade na Cidade Morena.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O QUE SAIU NA IMPRENSA ESCRITA SOBRE A MORTE DO TAXISTA DANIEL

Segue aqui algumas reportagens que saiu na midia impressa sobre a morte do Taxista Daniel.


Taxista morto por passageiro estava pensando em deixar a profissão
      O taxista Daniel Manoel Dudu, de 50 anos, morto a tiros na manhã de sexta (26), após pegar dois passageiros na saída de um show, realizado no Estádio Morenão, estava pensando em se aposentar. Segundo o filho do taxista, o também taxista Willian Dudu, nos últimos 5 anos o pai (Daniel) havia deixado de trabalhar à noite e estava reduzindo o número de corridas, porque pensava em parar.
"No dia do show ele resolveu trabalhar para aproveitar o movimento", conta Willian que o acompanhava na manhã de hoje (27), junto com outros familiares e amigos, o velório do pai, na Capela Campo Grande. Em clima de muita tristeza e consternação, Willian lembrou que em mais de 25 anos de profissão Daniel nunca havia sido assalto. "Não acredito que o que aconteceu dessa vez tenha sido um assalto", garante ele. "Nenhum pertence foi levado. Estava tudo no carro".
Durante o velório, muitos taxistas manifestaram sua preocupação com a falta de segurança, principalmente para aqueles que trabalham à noite e de madrugada. "Depois das 20h é o pior horário", relata Carlos Roberto, que foi taxista por 35 anos e hoje  está aposentado. Ele e os amigos contam que, depois desse horário e, principalmente, em dias de show, procuram evitar corridas para bairros muitos distantes e reconhecidamente perigosos.
** O crime** -

Daniel morreu na Santa Casa, para onde havia sido transferido após ter sido baleado com dois tiros na cabeça. O crime aconteceu por volta das 6h, no Jardim Nascente do Segredo. O taxista foi encontrado por moradores caído ao lado do táxi, na Rua Gastão, em frente a um terreno abandonado. O Corpo de Bombeiros foi acionado e levou o Daniel para o posto de saúde Coronel Antonino, de onde foi transferido para a Santa Casa devido a gravidade dos ferimentos.
     Uma adolescente, que seria uma das passageiras no momento da ocorrência, foi apreendida pela Polícia Militar e depois de ouvida encaminhada a uma UNEI. Ela contou à policia que estaria acompanhada do namorado Wesley Oliveira do Santos, de 18 anos, quando resolveram voltar de táxi para casa após a saída do show. A corrida teria ficado em R$ 60,00, mas nem a menor nem o namorado teriam dinheiro para pagar. Wesley, então, teria dito que pegaria o dinheiro em casa, quando iniciou uma discussão com o taxista. Logo após, o namorado teria atirado em Daniel Dudu, acertando dois disparos na cabeça do taxista.
     Wesley continua foragido, mas a familia do taxista aguarda a prisão do rapaz para confirmar o ocorrido. O acusado já tem passagens por tráfico de drogas e roubo, quando ainda era menor de idade. A namorada de Wesley estaria embrigada quando foi apreendida. Na casa da menor os policiais encontraram porções de cocaína e maconha.


(http://www.campograndenews.com.br/cidades/taxista-morto-apos-discussao-estava-pensando-em-se-aposentar)

Taxista morre após levar dois tiros na cabeça em Campo Grande     Um taxista de 50 anos morreu, no fim da manhã desta sexta-feira (26), cinco horas depois de levar dois tiros na cabeça na região norte de Campo Grande. Segundo informações da Santa Casa, a vítima estava internada no hospital desde o início da manhã e, durante exames, não resistiu aos ferimentos.
     O homem foi baleado por volta das 6 horas na rua Gastão da Cunha Miranda, bairro Mata do Segredo. Conforme a Polícia Militar, o taxista levava três pessoas no veículo e foi ferido durante uma discussão por causa do valor da corrida. Os passageiros voltavam de um show no estádio Morenão.
     Segundo a PM, o suspeito de ter feito os disparos é um jovem de 18 anos, que fugiu do local com as outras duas pessoas que estavam com ele. Moradores da região acionaram o Corpo de Bombeiros, que socorreu o taxista e o transportou até a Santa Casa em estado grave.
     Policiais militares fizeram rondas na região, mas até o momento o suspeito de ter disparado no taxista não foi localizado. Policiais civis e militares continuam fazendos buscas pelo jovem.


Sepultamento será no final da tarde de hoje na capital     O taxista Daniel Manoel Dudu morto na mannhã de ontem sexta-feira (26) após uma tentativa de assalto está sendo velado na Capela Campo Grande, atrás da Capela da Pax Nacional que fica na Avenida Marechal Deodoro. O enterro será no final da tarde de hoje sábado (27), às 16h no Cemitério do Cruzeiro.
     Daniel foi baleado com dois tiros na cabeça por volta das 6h, no Jardim Nascente do Segredo. Segundo os companheiros de trabalho, ele havia pegado uma corrida na saída de um show, realizado no Estádio Morenão.
     O taxista foi encontrado por moradores caído ao lado do táxi, na Rua Gastão, em frente a um terreno abandonado. O Corpo de Bombeiros foi acionado e levou o taxista para o posto de saúde Coronel Antonino, mas devido a gravidade dos ferimentos ele acabou transferido para a Santa Casa.
     Após encontrarem uma sandália feminina no banco do carro. Policiais chegaram a uma adolescente de 17 anos. Ela foi apreendida no início desta tarde, acusada de participar do assalto seguido de homicídio.
     Segundo informações da Polícia Militar, a garota confirma que pegou o táxi junto com o namorado Wesley Oliveira dos Santos, de 18 anos, que está foragido. Ele tem passagens por tráfico de drogas e roubo de quando ainda era menor de idade. Os dois saíram do show no estádio Morenão por volta das 6h e ao chegar perto da residência, no bairro Campo Novo, cometeram o crime.
     Ela alega que não sabia que o namorado estava armado e que a intenção não era assaltar o taxista. Ainda de acordo com ela, os disparos só aconteceram após uma discussão. A corrida teria ficado em R$ 60 e os adolescentes não tinham dinheiro para pagar, então, Wesley disse que iria em casa pegar mais dinheiro e iniciou uma discussão, que terminou nos dois disparos de arma de fogo. A garota não detalhou se o namorado estava armado quando saiu do show ou pegou o revólver em casa.
     UNEI - A adolescente foi ouvida pelo polícia e encaminha a uma UNEI. De acordo com testemunhas, a garota estava embriagada quando foi apreendida. Na casa dela havia porções de cocaína e maconha.


A MORTE DO TAXISTA DANIEL 2

     Daniel está morto e enterrado, mas, farei aqui algumas observações e considerações sobre essa morte que aconteceu de modo idiota. Aqui serão feitas perguntas, homenagens, conjecturas e debates sobre esse assunto que ainda permeia o imaginário do mundo do Táxi de Campo Grande.

A MORTE DO TAXISTA DANIEL

É com muito pesar que anuncio a perda de um companheiro de trabalho. Daniel foi para o andar de cima numa morte, que chocou todo o mundo do táxi campograndense. Deixo o meu adeus e minha solidariedade para a família que ele prematuramente deixou.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

CELULAR

GRACAS AS NOVAS TECNOLOGIAS PENSO QUE PODEREI POSTAR MAIS ESTORIAS SOBRE O MUNDO DO TAXI. VOU POSTAR POR CELULAR E SE NAO FICAR BOM VOCES VAO LENDO MESMO ASSIM. OUTRA COISA, NAO DESCOBRI ONDE ESTAO OS ACENTOS QUANDO DESCOBRIR EU PASSO A ESCREVER MELHOR.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

APROVEITADOR

Bom, como foi posta mais acima, eu estou sem computador. Então aproveitei que estou numa Lan House e postei tudo o que eu já tinha, de uma vez. Até a próxima.

DINHEIRO 2

Uma vez saiu uma corrida para atender no mais alto prédio da cidade, que também é um hotel. Acho o prédio muito bonito e tenho vontade de tirar uma fotos lá do último andar, porque a vista é privilegiada.
            De primeira chamada ninguém, de segunda o Alfredo bicorou “Jumbo centlal, jumbo.” “Tô em frente central” eu estava voando é claro.
            Cheguei lá na porta e o casal já estava a minha espera.
            - Desculpe a demora Sr. Eu disse.
            - Fica tranqüilo que ainda temos tempo. Respondeu o homem.
            - Para onde vamos Sr.? Perguntei já em movimento.
            - Aeroporto por favor. Respondeu o passageiro.
            Beleza, aeroporto fora de hora, e ainda voando, maravilha. Liguei o ar-condicionado e embiquei o Siena pro lado do Aeroporto. No meio do caminho eu ouvi.
            - Poxa! É esse carro ai que você deu pra sua mulher?
            O carro em questão era o New Beatle.
            - E o que que tem? Disse o homem.
            - Pra mim você me deu aquele fusca velho.
            - Só que, ela é minha mulher, mãe dos meus filhos e você...
            Podia dormir sem essa a garota de programa.
            Imagina que o cara sai lá de São Paulo para vir transar com uma mulher aqui em Campo Grande.
            Chegamos ao aeroporto e ele me mandou levá-la num bairro próximo. Pagou a corrida e se despediu. No caminho a conversa seguiu assim:
            - Você viu só. Ele da um novo fusca pra mulher dele e pra mim ele compra um fusca velho. Filho da Pu74.
            E eu quieto.
            - Mas tá bão, ele me manda uma mesada e ainda paga o consórcio da minha moto. E quando vem aqui, ele paga tudo, inclusive o programa.
            Fiquei pensando, que f*d1nh4 cara essa.

DINHEIRO

            Já ouviram aquela frase “Dinheiro não traz a felicidade”? Eu diria “Dinheiro não traz a felicidade, manda buscar”.
            Tenho uma cliente que sempre vem à Cidade Morena, a cada 15 dias mais ou menos, ela me liga. O trajeto é sempre o mesmo: a pego no aeroporto, deixo-a no hotel ela me liga depois para eu levá-la ao Shopping, ela almoça, passamos no hotel, pegamos sua bagagem e voltamos ao aeroporto.
            O que essa mulher vem fazer em Campo Grande?
            Ela vem se depilar. Isso mesmo, ela sai lá de da maior cidade da América Latina para vir se depilar aqui em Campo Grande.
            Não pense que é numa clínica super chic e especializada ou que fica num endereço caríssimo da Cidade Morena. Nada disso. Ela vem se depilar numa loja de depilação normal que tem aqui. Na verdade tem várias lojas, porém ela vai numa em especial,  a mais central e a menos pomposa.
Ela achou ali uma depiladora que, pelas palavras dela: “Ela acertou”.
Acredito que não só a depiladora, como eu também acertamos. Porque ela sempre me liga para eu ir pega-la no aeroporto e a gorjeta é boa.
Uma vez eu disse: “Não que eu não goste da corrida, muito pelo contrário, mas, porque a Sra. vem se depilar logo aqui, sendo que em São Paulo deve ter muitas outras profissionais iguais ou melhores que essa menina”
- Ela acertou. Respondeu sem titubear.
- E porque a Sra. não a contrata? Perguntei.
- Sabe Seu André, eu até tentei, mas, ela tem marido e filhos e disse que não moraria em São Paulo por causa da violência. Sabe que com o tempo eu passei a dar razão pra ela. Nem eu gosto de morar em São Paulo.
Acredito que essa minha cliente deva ter muito dinheiro porque sempre que a deixo no aeroporto penso comigo mesmo:
Que depilaçãozinha cara essa.

PEPSI

            Lá estava eu, tranqüilo, à noite, vendo TV e o telefone tocou. Fui atender no Comper (Supermercado famoso na cidade morena) era uma senhora (no máximo 55 anos) e sua filha (no máximo 18 anos), quando vi os 2 carrinhos com Pepsi não acreditei. Eram 2 carrinhos lotados de Pet 2Lt. de Pepsi.
            Seria para revender? Será que estava tão barato que compensava comprar?
            Coloquei sozinho as 70 garrafas de Pepsi no Táxi. As duas, em perfeita forma física, não me ajudaram nessa empreitada, fazer o que né?
            Quando entramos no Táxi senti um cheiro azedo e  forte vindo da Mãe. Não falei nada, mas, o cheiro estava forte. Chegando na casa das Sra.  eu tive que descarregar  toda a carga, 70 Pepsi sozinho. Demorei , cansei, suei.
Quando terminou a folgada e sua filha perguntaram o valor da corrida. Olhei e havia dado R$ 13,50. Ela me deu R$ e eu dei o troco. Daí ela falou:
- Pega uma pra você! Com a cara mais lavada.
- Não tomo Pepsi. Respondi puto.
- Então você toma Coca. Oh ***ana traz uma coca pro menino aqui.
- Precisa não.
E fui saindo da residência (suja) das duas folgadas. Quando eu entro no Táxi, eis que chega a filha fedida com 1 garrafa de 2Lt. de coca-cola.
- Ainda saiu no lucro de uma coca hein Taxista. Disse a feiosa.
- Boa noite!
O que fiquei meio assim com essa corrida é que as duas podiam ter ajudado, estou Taxista e não carregador. Não é pelo fato de ter ganho uma coca ou caixinha, é pelo fato da pessoa ficar olhando o trabalho e não ajudar, sendo que a pessoa tem condição para tal. Se fosse uma pessoa com deficiência visível ou anunciada eu nem ligo, mas, percebia que as duas além da catinga transpirava saúde.
Quando retornei ao ponto e estava lavando meus braços contei a estória para os outros Taxistas e alguém me disse que elas não tomam água, só tomam refrigerante e que são porcas mesmo.
- Argh!

COMENTÁRIOS

Acho ótimo quando alguém faz algum comentário. Fico até esperando por isso. Mas, gostaria muito que quando alguém deixar um comentário, que deixe também um meio de eu entrar em contato, pois só assim posso manter maior interatividade. Prometo que não divulgarei o contato, porque, caso não saibam, eu tenho que aprrovar ou não o comentário para depois ele ir para o ar. Sendo assim, você deixa o comentário e eu retiro o contato (caso a pessoa solicite).

COMPLICADO

Boa tarde pessoal.
Aconteceu um fato inédito, minha placa mãe queimou e por isso estou a tanto tempo sem postar nada por aqui. Mas, prometo a vocês que assim que der eu conto mais estórias e curiosidades desse mundo.
O bom desse tempo é que terei muito mais estórias para contar, o repertório está muito bom.


Então é isso pessoal


até a volta.

SISTEMA

Sei que ainda estou devendo um post falando do novo sistema de soltar corrida, adotado por uma das Rádio Táxi de Campo Grande. Mas, estou colhendo maiores informações a respeito. Assim que o post tiver pronto vocês serão os primeiros a saberem.

sábado, 19 de março de 2011

NHANHÁ POR DEIZÃO

Existe um bairro em Campo Grande-MS que se chama NhaNhá. É um bairro perigoso, cheio de traficantes e bocas de venda de drogas.
E que NhaNhá pode ser usado como a palavra transa, transar.
Uma noite, um taxista careca estava passando pelas imediações do Supermercado Atacadão da saída para São Paulo, quando uma velha, sem os dentes da frente, cabelo branco e magrinha deu sinal.
O Taxista parou.
- Nhanhá por deizão? Disse a velhinha. Deizão é o aumentativo de dez reais.
- Vamo bora. Disse contente o Taxista que já ia pro lava-jato que fica depois da NhaNhá.
A NhaNhá fica perto de onde eles estavam e a corrida não ia dar R$ 08,00, nem com bandeira 2.
Quando chegou na entrada do bairro o Taxista perguntou.
- Qual rua que a Sra. mora?
- Não moro aqui não meu filho, eu queria era que você me pagasse R$ 10,00 pra gente NhaNhá.
O Taxista, puto da vida, mandou a velhinha prostituta descer ali mesmo. E foi lavar o carro.

domingo, 13 de março de 2011

TRAFICANTE DO MOTEL AMADEUS

Já era noite, Sábado, quando saiu a corrida.
- Unidade para atender o Motel Amadeus.
A corrida foi liberada para mim. E eu me direcionei para a saída de 3 Lagoas.
Cheguei lá e embarquei um casal. O cara me mandou seguir para o bairro Tiradentes. Fiquei puto, mas, menos mal eu pensei, já que o bairro fica onde era meu ponto. Daí, eu aumentei um pouco o rádio para tentar ouvir outra corrida pra eu voar ainda carregado.
Mas, ouvindo a conversa do casal pude ouvir que eles iriam para o centro.
- Vocês vão ficar por aqui mesmo? Perguntei.
- Não, não. Agente vai pra Rui Barbosa. Respondeu o rapaz.
Abaixei o rádio.
O cara falou, vira aqui, vira ali, a direita, vira aqui, pára.
Parei.
- Espera ai que já volto.
Daí eu fiquei fazendo não sei o que e quando reparei já tinha um policial na minha janela.
- Mão no volante motorista. Falou o policial com uma metralhadora do tamanho do mundo.
- Tudo bem Sr. mas, posso pelo menos desligar o carro.
- Pode. Respondeu o policial.
- Cadê o cara. Perguntava o outro policial para a garota que ficou no banco de trás do Táxi.
- Cadê o cara. Perguntou o policial pra mim.
- Sei não. Ele desceu aqui e nem vi para onde ele foi.
- Cadê o cara. Perguntou de novo para a garota.
Ela sempre falava que não sabia dele. Não tinha visto onde ele entrara. Disse também que era garota de programa e que o cara tinha pago pra ela ficar com ele no motel.
O policial disse que estava seguindo eles desde manhã. Que eles saíram várias vezes do motel e que não pediram nada para comer.
A mulher alegou que era garota de programa e que eles estavam usando drogas e fazendo sexo o dia todo e por isso não pediram nada para comer.
Pedi ao policial para que eu saísse do carro.
Além de satisfazer meu desejo ele vasculhou o interior do carro e pediu para eu abrir o porta-malas.
Fiz tudo o que o policial mandou, só que ele não achou nada.
Foi quando ele me chamou de lado, mantendo a mulher ainda no interior do veiculo.
- Você não viu nada mesmo?
- Nada. Eu peguei eles no motel e os trouxe para cá, depois ele me disse que iríamos para o centro.
- Mais nada?
- Nada mesmo.
- Esse pessoal tá com rolo. Eles tão com alguma coisa escondida no motel e não tão com jeito de tirar de lá. Nós estamos seguindo eles desde as 6 da manhã. Foi a recepcionista do motel quem ligou pra gente avisando que eles trocaram de quarto por 4 vezes e que tinha algo de estranho nos 2.
- Vamos fazer o seguinte. Disse o policial me levando para trás da viatura.
- Vou fingir que liberei vocês. Daí finjo que vamos embora, mas, na verdade, vamos estar escondidos esperando o cara voltar.
- Mas, e eu?
- Fica tranqüilo, não vai dar nada pra você.
- Vou cooperar.
- O policial liberou agente, eles vão embora. Falei pra moça.
- Agora, só quero uma coisa, o meu dinheiro da corrida. Daí você também ta liberada e cada um segue seu caminho.
- Eu não tenho dinheiro. Respondeu marrenta.
- Como não, se você mesmo falou que era prostituta. Ou você é put4 boazinha, dá por caridade?
- Acontece que ele me deu R$ 500,00 pra eu passar o dia com ele, cobrei adiantado e deixei a grana lá em casa.
Pensei, tô fud1d0. se eu for lá na casa dela e não tiver nada eu pago além desses km outros tantos. E era melhor eu libera-la do que pagar pra ver.
Agente tava encostado no carro fumando um cigarro quando o cara apareceu.
- Volta! Volta! Volta! Volta! Os omi tão atrás de você. Disse a mulher para o rapaz que deu meia volta.
- Pra mim chega. Boa sorte pra você.
- Me dá seu celular que te ligo lá do centro pra você receber a sua corrida.
- Não, deixa quieto, vá em paz.
Entrei no Táxi e dei meia volta pra pegar a avenida. Quando não esperava mais nada naquela noite, o cara dá sinal para eu parar.
Parei.
- Cadê a menina? Perguntou o cara.
- Cadê meu dinheiro? Perguntei de volta.
- Putz cara, não tenho nada aqui, mas, me leva de volta no motel que te pago R$ 100,00 pra você me tirar de lá.
- Tá doido? Respondi irritado.
- Eu tenho 50 kg de pó (cocaína) e R$ 30.000,00 posso te dar até mais.
- Boa noite pra você.
Arranquei o carro e fui pro ponto contar essa estória pros parceiros.

segunda-feira, 7 de março de 2011

SITE INTERESSANTE

Eu testei e deu certo.
Na verdade é pura matemática.
Mas, como não me dou bem com os números.

TÁXI ELÉTRICO

Tomara que a moda pegue e chegue logo por aqui. Daí, alguns problemas deixaram de existir e deixaremos de ouvir frases como:
"Corre moço que tô atrasado"
"Esse carro bebe mais do que o dono"
"Roubaram o Táxi e abandonaram o Taxista"

Primeiro táxi elétrico do Brasil começa a circular no Paraná - 30/09/2010 15:40
Começou a circular nesta quinta-feira (30), em São José dos Pinhais, o primeiro táxi elétrico do Brasil. O veículo atenderá os usuários do Aeroporto Afonso Pena, onde a Copel instalou o primeiro ponto de para recarga para automóveis elétricos, chamado de eletroposto.
“Mais uma vez, o Paraná sai na frente. Esse veículo elétrico é o primeiro de uma frota limpa. Lançamos aqui uma tendência que, esperamos que dentro em breve, se estenderá a ônibus, vans e carros de passeio”, disse o governador Orlando Pessuti.
O veículo elétrico que passa a ser testado como táxi é um projeto que envolve estudos conjuntos da Copel, Itaipu Binacional e Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec).
Com as baterias totalmente carregadas, o automóvel possui autonomia para rodar 150 quilômetros. São necessárias oito horas para a recarga total (Muito tempo dependendo do ponto), mas o eletroposto da Copel também permite cargas rápidas, realizadas em 30 minutos. Um dos objetivos dos testes é desenvolver tecnologia para que o tempo de recarga total não ultrapasse 05 minutos.
Ainda não há custos definidos para a energia disponível no eletroposto, mas estima-se que a carga cheia custe entre R$ 5 e R$ 8. Para a recarga do veículo, o motorista usa um cartão pré-pago desenvolvido pelo Lactec, que libera o crédito para a energia. “Logo, o motorista poderá o abastecer o automóvel com energia, e o débito será lançado na conta mensal da Copel”, adiantou Pessuti.
Segundo ele, o Paraná espera ver constituída uma frota de veículos elétricos até a Copa do Mundo de 2014, que terá Curitiba como uma das sedes. “Este projeto mostra que nossa capital tem condições não apenas de sediar jogos da Copa, mas também de desenvolver uma infra-estrutura avançada na área de energia, tanto com os eletropostos quanto com a implantação de uma rede inteligente de energia, o chamado smart grid”.
Os automóveis elétricos são mais silenciosos, menos poluentes e têm custos de manutenção e de rodagem mais baixo que os dos similares à combustão. O quilômetro rodado do carro elétrico chega a custar 20% do de um carro a gasolina, álcool ou diesel.
POLUIÇÃO ZERO - O veículo elétrico disponível para uso e experimentação dos passageiros que desembarcam no Afonso Pena foi montado há dois anos, por meio de um trabalho de pesquisa em parceria envolvendo a Copel, Itaipu Binacional, Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) e empresas privadas. Para este projeto experimental do táxi elétrico, a Copel firmou um convênio com a Infraero, Prefeitura de São José dos Pinhais e Cooperativa Aerotáxi.
O uso do veículo como táxi tem o objetivo de iniciar um estudo sobre o impacto que esta nova tecnologia terá no sistema elétrico quando os paranaenses começarem a usar este tipo de automóvel. Além de ser muito mais econômico que os veículos com motor a combustão, a emissão de poluentes de um carro elétrico é praticamente nula, considerando que a energia elétrica no Brasil é produzida quase na totalidade por usinas hidrelétricas (uma pena e um atraso).
“Com a disponibilização deste táxi à população, damos início à primeira fase do estudo de implantação de eletropostos no Paraná e, também, apresentando o carro elétrico à população para que ela note os benefícios ambientais que ele traz”, explicou o presidente da Copel, Ronald Ravedutti. O custo do quilômetro rodado com um carro elétrico equivale a 20% do de um veículo movido a gasolina. Além disso, requer menos manutenção porque tem mecânica mais simples, não polui o meio ambiente e não emite ruídos.
O Brasil conta atualmente com 30 eletropostos que se prestam à recarga dos veículos elétricos do projeto liderado por Itaipu, de acordo com Nilton Pohl Ribas, presidente do Lactec. A Copel divulgou recentemente que pretende investir R$ 350 milhões em tecnologias de modernização da rede elétrica de Curitiba e Região Metropolitana até 2014.
Segundo o engenheiro, o projeto de demonstração possibilitará o início de estudos sobre o desempenho do veículo e seu impacto sobre o sistema elétrico, trazendo mais subsídios para o desenvolvimento dos postos elétricos e sobre qual a melhor forma de fazer a cobrança da energia utilizada para a carga da bateria. Além disto tudo, explicou Doetzer, é uma forma de se testar a aceitação do carro pelos motoristas e passageiros. “A partir da divulgação deste projeto, espera-se que outros fabricantes forneçam veículos elétricos para estudos”, afirmou. Neste caso, a Copel forneceria a infra-estrutura necessária para recarga.
PROJETO EXPERIMENTAL - Quem quiser experimentar o táxi elétrico precisa comprar o voucher no guichê da Cooperativa Aerotáxi, que participa da experiência, no saguão do aeroporto. O passageiro terá um desconto de 20 reais no valor total da corrida. A compra direta no balcão da cooperativa é a forma mais adequada de controlar se o carro está disponível ou não para rodar e, também, porque ele não tem taxímetro (errado). Ou seja, as corridas precisam ser pré-pagas. O aeroporto foi escolhido para o teste devido à facilidade de gerenciamento do uso do carro e por causa da grande circulação de pessoas pelo local.
O carro elétrico que está sendo usado no projeto experimental da Copel tem autonomia para rodar 100 quilômetros quando abastecido com carga cheia. Ele possui uma bateria que requer oito horas de recarga para ficar completa. Ainda não há valores exatos do custo da recarga, mas estima-se que a carga cheia deverá custar entre 5 e 8 reais.


(http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=59521&tit=Primeiro-taxi-eletrico-do-Brasil-comeca-a-circular-no-Parana&ordem=70000)

sábado, 5 de março de 2011

COISA INTERESSANTE DE SE LER

Câmara aprova regulamentação da profissão de taxista (Já não era sem tempo)
Brasília – DF (07.02). A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou proposta que regulamenta a profissão de taxista. O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), ao Projeto de Lei 3232/04, do ex-deputado Confúcio Moura.
Como tramita em caráter conclusivo, o projeto seguirá para o Senado, a não ser que haja recurso para que ele seja analisado pelo Plenário. (Ainda demora então)
Pelo texto, será privativa dos taxistas a utilização de automóvel para o transporte remunerado de, no máximo, sete passageiros. Em municípios com mais de 50 mil habitantes, será obrigatório o uso de taxímetro, anualmente conferido pelo órgão competente.
Requisitos
Além de habilitação nas categorias B, C, D ou E, são requisitos para exercer a profissão de taxista:
- Frequentar cursos – promovidos por entidades reconhecidas – de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos;
- Manter o automóvel com as características exigidas pela autoridade de trânsito;
- Obter certificação específica para a profissão, emitida pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço;
(Tudo isso Campo Grande-MS já tem a novidade é a seguinte)
- Estar inscrito como segurado do INSS (quem paga é o patrão); e
- Ter a Carteira de Trabalho (CTPS), para o profissional taxista empregado.
Autorização
O taxista poderá ser:
- Autônomo (detém autorização para prestar o serviço por conta própria);
- Empregado (presta serviço em veículo de empresa autorizada);
- Locatário (aluga veículo de titular de autorização); ou
- Auxiliar de condutor autônomo (também precisa de certificação específica).
Os taxistas autônomos poderão deter uma única autorização. Os veículos que transportem passageiros sem a devida autorização serão apreendidos pelo órgão municipal competente.
A proposta altera a Lei 6.094/74, que trata da atividade de auxiliar de condutor autônomo. A lei atual faculta ao condutor autônomo a cessão do seu automóvel, em regime de colaboração, a no máximo 2 outros profissionais. O projeto prevê que o autorizatório poderá cadastrar 3 profissionais como auxiliares.
O contrato entre eles será de natureza civil, não havendo vínculo empregatício. (Não gostei)
Os auxiliares, porém, deverão receber o piso remuneratório e contribuir para o INSS, sendo o titular do veículo responsável pelo recolhimento. (Muito justo)
O relator alterou o substitutivo aprovado, em outubro de 2009, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que previa o regime de permissão, em vez da autorização, para a prestação de serviços de táxi.
O projeto original também previa a permissão. "Esses serviços públicos devem ser autorizados, e não permitidos, uma vez que os particulares autorizatários não são agentes públicos, nem praticam atos administrativos; eles prestam, apenas, serviço de interesse da comunidade", disse Índio da Costa.
"A autorização deve ser outorgada sem prazo determinado, de tal forma que o Poder Público possa revogá-la a qualquer momento, sem direito a indenização", complementou.
Direitos e deveres
Conforme a proposta, os taxistas terão direito a piso salarial, ajustado entre os sindicatos da categoria (Problemão para Campo Grande-Ms, porque o Sindicado aqui é patronal). Além disso, serão aplicados, no que couber, os direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei 5.452/43) e no Regime Geral da Previdência Social (Lei 8.213/91).
Os profissionais taxistas poderão constituir entidades nacionais, estaduais ou municipais que os representem (Ótimo isso porque poderá haver mais Sindicatos e Associações). Essas entidades, que poderão cobrar taxas de contribuição, deverão manter programas de capacitação e qualificação profissional; e fornecer assistência jurídica e social aos associados e familiares.
Entre os deveres dos taxistas, estão:
- Atender o cliente com presteza e polidez;
- Trajar-se adequadamente para a função;
- Manter o veículo em boas condições de funcionamento e higiene;
- Manter em dia a documentação do veículo;
- Obedecer ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB - Lei 9.503/97), bem como à legislação da localidade da prestação do serviço.

A GRINGA E A ÍNDIA

Certo dia me ligam de um hotel distante e famoso aqui na Capital.
Fui lá embarcar uma moradora do Texas. O vôo dela ainda iria demorar e ela me pediu para pararmos num lugar e comprar o tal pequi (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pequi).
Pensei em levá-la ao Mercadão (http://www.mercadaocg.com.br/ ). Afinal, lá tem pequi e outras coisas aqui das redondezas, além de ser um ponto turístico aqui da cidade.
Chegando lá eu fui direto nas índias, que ficam do lado de fora do mercadão e são uma atração à parte, elas ficam ali, vendendo alguns produtos como palmito gueiroba/guariroba(http://pt.wikipedia.org/wiki/Guariroba ) , guavira (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guavira ), pequi, milho, feijão de corda, quiabo, jabuticaba entre outros produtos.
A Gringa ficou maravilhada com as cores e os produtos que as índia ofereciam, e fora que as índias, são índias mesmo, uma coisa que chama a atenção de qualquer turista, sendo ele de fora ou de dentro do Brasil.
Eu perguntei quanto era o vidro de pequi em conserva.
A índia, muito esperta, porque viu que eu estava traduzindo tudo para a moça, colocou o preço do vidro de pequi nas alturas.
- Trinta reais. Disse a índia.
Eu achei um tremendo absurdo. Eu sabia que o preço não era aquele. Não podia ser. Fiquei bravo. Só porque a pessoa é de fora que temos que enfiar a faca? Não. Penso que a pessoa está visitando nosso País e merece o mesmo respeito que gostaríamos de receber caso fossemos para fora.
Fiquei puto.
Disse para Gringa que o pequi estava muito caro e que poderíamos ver se lá dentro do Mercadão achávamos coisa mais barata.
Agradeci a índia dizendo:
- Obrigado pela atenção, mas, isso não se faz.
Ela deu de ombros!
Entramos no Mercadão e qual a minha surpresa de achar o mesmo pequi por R$ 12,0 o vidro.
A Americana ficou encantada. Comprou 5 vidros de pequi, 2 kl de farinha de mandioca, chapéu pantaneiro, cigarro de palha, chaveiro, uns artesanatos e um pouco de pimenta.
Ela queria levar um pilão, só que eu orientei que teria que ter verificado antes se podia levar no avião, devido ao peso e outras implicações que poderia ocorrer.
Penso que os gringos já dão caixinhas (menos quando são mochileiros) então, para que cobrar mais caro?
Cobre o justo e seja feliz.
Dinheiro que vem fácil, vai fácil.