terça-feira, 1 de outubro de 2013

MULHERES AO VOLANTE CONQUISTAM ESPAÇO NO MERCADO

     Valéria, taxista há 20 anos, testemunha a inserção cada vez maior de mulheres na atividade

     O passageiro abre a porta do táxi e encontra uma mulher ao volante. Já “indignado” por ter vindo em um avião, cujo piloto não era homem, destila seu preconceito: “Não acredito, outra mulher! O lugar de vocês é na cozinha!” E falou sério, como se tivesse razão.
     O comentário, ouvido há uma década, permanece com bom som nas lembranças de Valéria Pacheco, 40 anos e taxista desde os 20, conforme reportagem do jornal Correio do Estado.
     De lá para cá, dois movimentos inversos ocorreram: o número de mulheres taxistas aumentou e o preconceito – embora, em ritmo mais lento – diminuiu. Aos poucos, a atividade deixa de ser reduto masculino e a mulher na direção de um táxi se torna algo comum. Atualmente, há 115 profissionais do sexo feminino com cadastro ativo na agetran de acordo com a prefeitura. Quando Valéria ingressou nesse mercado, havia apenas quatro mulheres. “E a cada ano aumenta mais”, observa.
     Valéria conta que muitas mulheres entram na atividade por terem pai ou marido taxista. Mas depois permanecem por se identificarem com o serviço e pelo retorno financeiro. Com Valéria foi assim. “Meu pai era taxista. Comecei por esse motivo e acabei gostando. Trabalhei como auxiliar, mas hoje já tenho alvará”, conta. 

     A reportagem do Correio do Estado mostra que ter o alvará faz diferença acentuada no faturamento do táxi, mas também exige maiores responsabilidade e gasto do profissional. Antes, segundo conta a taxista, os alvarás eram comercializados por valores expressivos, que chegavam a R$ 300 mil. Atualmente, é cedido pela prefeitura ao taxista que esteja há anos na área.
     Por essa razão, quem pretende entrar na atividade, irá trabalhar, por bom tempo, como auxiliar, cujo retorno alcança R$ 2 mil – para o titular do alvará, a renda média é de R$ 5 mil. A matéria é assinada por Osvaldo Júnior. 

(
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/mulheres-ao-volante-conquistam-espaco-no-mercado_195182/)

     Está ai uma coisa que não se pode negar. Que o ex-prefeito Nelsinho não fez nada pelos Taxistas. Valéria ganhou o alvará do ex-prefeito Nelsinho a cerca de um ano. Antes a mesma arrendava um ponto na Calógeras com a 15. Agora ela é proprietária devido a uma lei da Magali Picarelli que destina um percentual das vagas para as mulheres.
     Tenho que lembrar também que o maior valor conseguido com a venda de um único alvará foi um alvará do ponto do aeroporto que foi comercializado por R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).
     Outra coisa para se considerar é que para o Curiango tirar R$ 2.000,00 (dois mil reais) por mês, tem que ser em ponto muito bom e o Curiango tem que acertar todo dia.
      Na verdade a média de um Curiango ganhar por mês, gira em torno de R$ 1.500,00 a R$ 1.700,00.
     Mas, lógico, há aqueles que acertam todos os dias e ganham mais, além do mais, tem 2 (dois) ou 3 (três) pontos que proporcionam ao Curiango ganhar mais um pouco. Mas, a diferença não é tão grande assim.
     E tem outro fator também. Que se o patrão percebe que o Curiango está ganhando bem, ele aumenta o preço do quilometro (KM) ou da diária.
     Mas, fica aqui os meus parabéns à todas as mulheres taxistas que estão na batalha por dias melhores. Mesmo porque, eu não sabia que tinha tanta mulher trabalhando no Táxi.

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