segunda-feira, 7 de março de 2011

TÁXI ELÉTRICO

Tomara que a moda pegue e chegue logo por aqui. Daí, alguns problemas deixaram de existir e deixaremos de ouvir frases como:
"Corre moço que tô atrasado"
"Esse carro bebe mais do que o dono"
"Roubaram o Táxi e abandonaram o Taxista"

Primeiro táxi elétrico do Brasil começa a circular no Paraná - 30/09/2010 15:40
Começou a circular nesta quinta-feira (30), em São José dos Pinhais, o primeiro táxi elétrico do Brasil. O veículo atenderá os usuários do Aeroporto Afonso Pena, onde a Copel instalou o primeiro ponto de para recarga para automóveis elétricos, chamado de eletroposto.
“Mais uma vez, o Paraná sai na frente. Esse veículo elétrico é o primeiro de uma frota limpa. Lançamos aqui uma tendência que, esperamos que dentro em breve, se estenderá a ônibus, vans e carros de passeio”, disse o governador Orlando Pessuti.
O veículo elétrico que passa a ser testado como táxi é um projeto que envolve estudos conjuntos da Copel, Itaipu Binacional e Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec).
Com as baterias totalmente carregadas, o automóvel possui autonomia para rodar 150 quilômetros. São necessárias oito horas para a recarga total (Muito tempo dependendo do ponto), mas o eletroposto da Copel também permite cargas rápidas, realizadas em 30 minutos. Um dos objetivos dos testes é desenvolver tecnologia para que o tempo de recarga total não ultrapasse 05 minutos.
Ainda não há custos definidos para a energia disponível no eletroposto, mas estima-se que a carga cheia custe entre R$ 5 e R$ 8. Para a recarga do veículo, o motorista usa um cartão pré-pago desenvolvido pelo Lactec, que libera o crédito para a energia. “Logo, o motorista poderá o abastecer o automóvel com energia, e o débito será lançado na conta mensal da Copel”, adiantou Pessuti.
Segundo ele, o Paraná espera ver constituída uma frota de veículos elétricos até a Copa do Mundo de 2014, que terá Curitiba como uma das sedes. “Este projeto mostra que nossa capital tem condições não apenas de sediar jogos da Copa, mas também de desenvolver uma infra-estrutura avançada na área de energia, tanto com os eletropostos quanto com a implantação de uma rede inteligente de energia, o chamado smart grid”.
Os automóveis elétricos são mais silenciosos, menos poluentes e têm custos de manutenção e de rodagem mais baixo que os dos similares à combustão. O quilômetro rodado do carro elétrico chega a custar 20% do de um carro a gasolina, álcool ou diesel.
POLUIÇÃO ZERO - O veículo elétrico disponível para uso e experimentação dos passageiros que desembarcam no Afonso Pena foi montado há dois anos, por meio de um trabalho de pesquisa em parceria envolvendo a Copel, Itaipu Binacional, Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) e empresas privadas. Para este projeto experimental do táxi elétrico, a Copel firmou um convênio com a Infraero, Prefeitura de São José dos Pinhais e Cooperativa Aerotáxi.
O uso do veículo como táxi tem o objetivo de iniciar um estudo sobre o impacto que esta nova tecnologia terá no sistema elétrico quando os paranaenses começarem a usar este tipo de automóvel. Além de ser muito mais econômico que os veículos com motor a combustão, a emissão de poluentes de um carro elétrico é praticamente nula, considerando que a energia elétrica no Brasil é produzida quase na totalidade por usinas hidrelétricas (uma pena e um atraso).
“Com a disponibilização deste táxi à população, damos início à primeira fase do estudo de implantação de eletropostos no Paraná e, também, apresentando o carro elétrico à população para que ela note os benefícios ambientais que ele traz”, explicou o presidente da Copel, Ronald Ravedutti. O custo do quilômetro rodado com um carro elétrico equivale a 20% do de um veículo movido a gasolina. Além disso, requer menos manutenção porque tem mecânica mais simples, não polui o meio ambiente e não emite ruídos.
O Brasil conta atualmente com 30 eletropostos que se prestam à recarga dos veículos elétricos do projeto liderado por Itaipu, de acordo com Nilton Pohl Ribas, presidente do Lactec. A Copel divulgou recentemente que pretende investir R$ 350 milhões em tecnologias de modernização da rede elétrica de Curitiba e Região Metropolitana até 2014.
Segundo o engenheiro, o projeto de demonstração possibilitará o início de estudos sobre o desempenho do veículo e seu impacto sobre o sistema elétrico, trazendo mais subsídios para o desenvolvimento dos postos elétricos e sobre qual a melhor forma de fazer a cobrança da energia utilizada para a carga da bateria. Além disto tudo, explicou Doetzer, é uma forma de se testar a aceitação do carro pelos motoristas e passageiros. “A partir da divulgação deste projeto, espera-se que outros fabricantes forneçam veículos elétricos para estudos”, afirmou. Neste caso, a Copel forneceria a infra-estrutura necessária para recarga.
PROJETO EXPERIMENTAL - Quem quiser experimentar o táxi elétrico precisa comprar o voucher no guichê da Cooperativa Aerotáxi, que participa da experiência, no saguão do aeroporto. O passageiro terá um desconto de 20 reais no valor total da corrida. A compra direta no balcão da cooperativa é a forma mais adequada de controlar se o carro está disponível ou não para rodar e, também, porque ele não tem taxímetro (errado). Ou seja, as corridas precisam ser pré-pagas. O aeroporto foi escolhido para o teste devido à facilidade de gerenciamento do uso do carro e por causa da grande circulação de pessoas pelo local.
O carro elétrico que está sendo usado no projeto experimental da Copel tem autonomia para rodar 100 quilômetros quando abastecido com carga cheia. Ele possui uma bateria que requer oito horas de recarga para ficar completa. Ainda não há valores exatos do custo da recarga, mas estima-se que a carga cheia deverá custar entre 5 e 8 reais.


(http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=59521&tit=Primeiro-taxi-eletrico-do-Brasil-comeca-a-circular-no-Parana&ordem=70000)

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