sexta-feira, 8 de março de 2013

PANO PARA MANGA

     Essa matéria vai dar muito pano para manga.

     Taxistas denunciam exploração do trabalho e cartel em Campo Grande
Vinícius Squinelo


     Ganhando pouco, trabalhando muito, sem higiene ou descanso e de boca fechada. Essa é a situação dos taxistas de Campo Grande, que denunciaram a situação de trabalho do setor. Para serem entrevistados, os profissionais exigiram apenas uma condição: o anonimato, já que temem represálias por parte dos donos de táxis, apelidados de “tubarões”.
     Hoje, os taxistas, que não são proprietários dos veículos, com autorização para realizar o serviço, pagam R$ 1 por km rodado aos “tubarões”, e arcam com quase todo o custo operacional do carro e do ponto, como a gasolina, a mensalidade do telefone, os impostos e até o cafezinho. Trabalhando em regime de 24h direto, muitos sequer passam em casa para tomar um banho ou ver a família, para não ter que gastar com a gasolina.

“Estamos em uma situação complicada, a única coisa que não pagamos é a manutenção do carro, mas se bater é a gente que paga também. O resto tudo sobra pra nós, pagamos tudo, até os impostos”, relatou um dos taxistas entrevistados pelo Midiamax.
     Trabalhando como autônomos, os taxistas pagam 11% do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), obrigatório desde 2011 para a classe, mais aproximados R$ 80 de contribuição sindical, fora outros tributos. “Trabalhamos no sistema de 24h direto, e um dia de descanso, é um trabalho muito puxado, para ganhar, quando muito, R$ 1,5 mil por mês, sem contar o que temos que pagar, o dinheiro na mão mesmo é bem menor”, reclamou outro taxista.
     Segundo os profissionais, quase 100% dos taxistas de Campo Grande trabalham como autônomos, logo não têm direitos como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), 13º salário, férias remuneradas e outras obrigações pagas pelas empresas.
     Ainda segundo os taxistas, os donos dos pontos “fecham” o preço do km rodado em R$ 1, e quem aceita cobrar menos, o que alivia a vida dos profissionais, acaba sendo pressionado a não reduzir o valor.
     Por outro lado, segundo os profissionais, o normal é que em cada dia de trabalho sejam pagos R$ 200 por mês aos donos dos veículos, referentes à quilometragem. Em um mês de 30 dias, os tubarões ganham em média R$ 6 mil.
     Além da exploração do trabalho, os taxistas reclamam da forte pressão diária. “Não podemos bater o carro, que ninguém mais pega a gente pra trabalhar. Se reclamamos do trabalho, não pegamos mais num volante do carro de táxi em Campo Grande”, denunciam os profissionais.
Compra e venda
     Os taxistas ainda denunciaram o comércio ilegal de pontos de táxis. Por lei, é a prefeitura que “libera” novos pontos, o que pouco ocorre. Segundo os profissionais, um ponto chega a ser comercializado por R$ 250 mil em Campo Grande, e este tipo de “comércio” é habitual na cidade.
 

     Como voces podem ter notado eu sempre enxugo as matérias que veem de fora como essa ai. Só que dessa vez não o fiz porque tem coisas que não concordo que está escrito ai por isso deixei na íntegra.
     Quero pedir a todos (as) que cliquem no link abaixo e abra o site original e leiam os comentários que também são de extrema importancia.

( http://www.midiamax.com/noticias/840537-taxistas+denunciam+exploracao+trabalho+cartel+campo+grande.html )


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