domingo, 25 de agosto de 2013

PAU NO AEROPORTO (DE NOVO)

Taxista leva soco em disputa por passageiro no aeroporto da Capital

Aliny Mary Dias e Aline dos Santos

Confusão terminou com um dos taxistas com fratura no nariz

     Uma confusão entre taxistas por disputa de passageiros terminou com agressão e um dos profissionais com nariz quebrado. A briga ocorreu por volta das 15h30 deste sábado (24) no Aeroporto.
     Segundo o presidente da Assotaxi (Associação dos Taxistas Auxiliares), José Carlos Áquila, o taxista agredido é Paulo César dos Santos que trabalha em um ponto localizado na Rua 14 de Julho esquina com a Afonso Pena.
     A confusão começou depois que o taxista foi até o aeroporto buscar um passageiro após uma chamada do patrão. Os profissionais que trabalham no terminal se revoltaram. Houve agressões físicas e Paulo teria fraturado o nariz, segundo informações dos colegas.
     José Carlos afirma que orientou o profissional a procurar a Polícia Civil e um exame de corpo de delito será realizado no IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal). Na próxima semana, o diretor da Assotaxi garante que as providências judiciais serão tomadas.
     “É um absurdo e um desrespeito. Há um mês ocorreu a mesma situação. Vamos acionar a Infraero para tomar providências e na segunda iremos procurar o advogado da Associação para partir para a Justiça”, explica.
     Ainda de acordo com a associação, a falta de atitude da Agetran pode acabar em situações mais graves como morte de profissionais. Ao todo, são 38 taxistas que atuam no Aeroporto.
     Em protesto aos colegas que trabalham no aeroporto, taxistas de vários pontos da cidade promoveram um buzinaço logo após a confusão. Os carros deram voltas no estacionamento do terminal para chamar atenção dos passageiros.
     De acordo com os taxistas que não atuam no aeroporto, as confusões têm sido frequentes e eles alegam que não “tomam passageiro de ninguém”. Vitor Barreto tem 42 anos e atua nas corridas de táxi há 5 anos.
     Ele explica que o poder público não tomou providência e eles só vão até o aeroporto quando há designação das cooperativas. “É uma área federal e não sabemos como foi feita essa divisão. Nós só entramos no aeroporto quando há chamada pelo rádio, não queremos atravessar ninguém”, desabafa.
     Em defesa dos profissionais que trabalham no terminal, Duair Vargas, de 58 anos, diz que os taxistas de outros pontos da cidade vão até o aeroporto buscar passageiro. "Eles ficam parados aqui em fila chamando os passageiros. Nos ofendem em nosso local de serviço. Fazemos duas corridas de manhã, duas à tarde e três à noite. Não temos mercado para fazer mais pontos", completa.

(http://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/taxista-leva-soco-em-disputa-por-passageiro-no-aeroporto-da-capital)


     Inadmissível essa violência entre Taxistas. A cidade é tida como uma cidade tranquila e a achamos a violência dentro de uma categoria. Ora, faça me o favor. Nada justifica um ato violento, ainda mais dessa maneira. Repudio qualquer forma de violência, seja qual for.
     Deixo aqui a minha indignação e um pedido para as autoridades. Ponto livre no Aeroporto JÁ!

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