sexta-feira, 13 de setembro de 2013

TAXISTAS DO AEROPORTO ACHAM QUE ÔNIBUS EXECUTIVO 'NÃO PEGA' EM CAMPO GRANDE


     Entre as opções que a Prefeitura estuda para solucionar os conflitos por falta de táxi no ponto do Aeroporto está a implantação de uma linha executiva de ônibus.
     Curiosamente, a ideia não assusta os taxistas, que acham improvável o sistema funcionar por aqui.
     Para os mais de 38 taxistas que trabalham no Terminal, o ônibus executivo ‘não pega’ na cidade por questões culturais. “Querem colocar uma linha de ônibus especial que levaria passageiros do Aeroporto para o Centro, mas aqui isso não dá certo. Os nossos clientes quando chegam de viagem querem conforto, ar-condicionado, carro bom, ser atendido de forma diferenciada", afirma a taxista Lígia Robert.
     "Já tentaram uma vez e não vai ser agora que vai pegar. Colocar mais táxi no Aeroporto também não resolve a questão nos horários de chegada dos voos e, além disso, prejudica os que hoje atuam lá”, complementa a taxista. 
     A implantação de uma linha executiva de ônibus que liga o aeroporto com áreas centrais é uma realidade antiga em cidades como São Paulo, Belo Horizonte ou Curitiba. Efetuado por empresas independentes o serviço é cobrado com preços entre R$ 10 e R$ 15, com ônibus melhor equipados do que os ‘fresquinhos’ já utilizados em Campo Grande.
     Por alguns passageiros o uso desse recurso inclusive reduz o gasto com taxi, que pode assim ser embarcado em outro local mais conveniente. Na Capital, a alternativa daria opção aos insatisfeitos com os taxistas do Terminal Aeroportuário Antônio João.
     “Os taxistas do aeroporto, em geral, atendem mal o cliente, são mal humorados e correm como uns loucos para ter tempo de retornar e pegar mais pessoas. Isso ninguém fala, e fica parecendo que os taxistas são ‘pobres coitados’. Se é para a Agetran fiscalizar, que fiscalize também o tipo de serviço prestado”, comenta o professor universitário Sandro Silva.
     Segundo a Diretoria da Agetran, a prefeitura estuda com a Infraero as melhores opções para solucionar o transporte de passageiros no Aeroporto nos horários de pico. Conforme o órgão a demanda de pessoas é muito superior a quantidade de carros disponíveis quando ocorre a chegada de dois voos em horário próximo.
     “A Prefeitura não pode resolver um problema e gerar outro. Falta fiscalização e um estudo aprofundado com as partes para que se proponha uma solução inteligente. O taxista é o último a ser ouvido e isso ta errado. Além da qualidade da mão de obra que perde a qualidade com a busca irregular de corridas tem o lado do trabalhador que espera três, quatro horas para embarcar passageiro e perde a oportunidade por uma invasão. O taxista do Aeroporto fica sujeito a uma situação desleal, que gera stress, menor ganho e com consequência uma pior qualidade de vida das famílias”, diz o presidente do Sindicato dos Taxistas do Estado de Mato Grosso do Sul (SINTAXI-MS), Bernardo Barrios.

(http://www.midiamax.com.br/noticias/870027-taxistas+aeroporto+acham+onibus+executivo+nao+pega+campo+grande.html)

     Pois bem. Sempre fui a favor de ponto livre no aeroporto, porque acabava com vários problemas como eu já disse aqui em postagem anterior.
     Um ônibus seria uma boa saída também. Tendo em vista que o serviço prestado no aeroporto só é bom por causa do ar-condicionado. Era só colocar um ônibus com ar-condicionado também, que parasse na praça Ary Coelho e de lá cada um seguia seu caminho como bem achasse melhor, a pessoa poderia pegar um ônibus convencional até a sua casa ou um Táxi que fora do aeroporto é bem mais barato, um parente ir buscá-lo ou ainda, aquela carona amiga, sem esquecer é claro, dos nossos amigos Moto-Táxi.
     Tem gente que desce do avião e toma Táxi porque fica com vergonha de atravessar a rua e pegar um ônibus de linha. Tem vergonha do povo falar.
     Agora, fica cerca de 03 (três) agentes da agetran lá no ponto do aeroporto anotando os Taxistas que passam sem passageiros pelo aeroporto. Tem agente que já foi até no posto de gasolina que fica em frente ao aeroporto para pedir que os Taxistas não fiquem ali. Apesar do posto ser um lugar privado e que o Taxista (assim como qualquer pessoa) pode estacionar em qualquer local permitido por lei.
     Prefeitura, ponha o ônibus para ver se não pega. Pelo menos tente, deixe lá o ônibus por 03 (três) meses. Se o povo está preferindo descer de van, quem dirá de ônibus.
     O ônibus seria uma boa saída sim. Mas, para resolver mesmo o problema do aeroporto era melhor o ponto livre no aeroporto. Mas, quem perde com isso? ou melhor Quem ganha com isso?

Um comentário:

  1. O ideal seria horário de voos mais espaçados, assim os taxistas do aeroporto teriam mais oportunidades de corridas e não excederiam a velocidade.
    Não sou a favor de roubar corrida, já fiz isso, mas quando estava no local. Não saio do meu ponto para prejudicar o trabalho dos outros colegas. Assim como não gostaria que atracassem no meu ponto..

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